Butantan alerta sobre perfil falso da vacina ButanVac no Facebook
O Instituto Butantan fez um alerta sobre um perfil falso que simula ser uma página da ButanVac, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo órgão. A instituição ressalta que não convoca voluntários pelas redes sociais e que o único canal oficial sobre o imunizante é o site. A assessoria do Facebook informou ao VivaBem que a página foi removida, por violar as regras da plataforma.
É #FAKE o perfil criado no Facebook com o nome de ButanVac. O Instituto não recruta voluntários pelas redes sociais. Todas as informações sobre o imunizante estão nos canais verificados do Butantan. O canal oficial da ButanVac é https://t.co/MWkTqm58fN.
-- Instituto Butantan (@butantanoficial) July 27, 2021
.
A Butanvac é uma das novas candidatas à vacina contra o novo coronavírus. Ela é desenvolvida e testada pelo Butantan, que também já produz a CoronaVac.
O imunizante, que poderá ser fabricado com insumos nacionais e com um custo de produção mais baixo, usa a técnica de vírus inativado. Segundo o Instituto, essa é uma das formas mais seguras do mundo, e é a mesma utilizada para a vacina da gripe.
Vacinação com a ButanVac
A expectativa é de que a vacinação com a ButanVac comece ainda este ano. O Instituto já tem 10 milhões de doses prontas em estoque.
Atualmente, a vacina passa por testes de eficácia, com voluntários divididos em quatro grupos. O grupo 1 será vacinado com um micrograma, enquanto o grupo 2 receberá três microgramas. Já o grupo 3 vai receber 10 microgramas e o 4º grupo será vacinado com placebo.
Assim, serão avaliadas a segurança do imunizante e a dosagem que será incorporada à vacina definitiva. Depois, a ButanVac será avaliada em relação à resposta imune.
Com a definição da dose adequada, na fase A, vem a fase B, quando serão vacinados 5 mil voluntários. Essa segunda fase será realizada na capital e em Ribeirão Preto, no interior, com pessoas que já receberam outras vacinas, pessoas que já foram contaminadas e pessoas não vacinadas.
O pedido de uso emergencial deve ser enviado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em outubro, sem os resultados obtidos na fase 3 da pesquisa, com base em dados de infecções e hospitalizações de participantes do estudo. No entanto, se a agência mantiver a exigência desses dados, a utilização da ButanVac pode atrasar.
*Com informações de Estadão Conteúdo
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