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Médico elogia lei de SP contra sommelier de vacina: 'Não é cardápio'

Do UOL, em São Paulo

27/07/2021 10h31Atualizada em 27/07/2021 12h13

O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto elogiou hoje a lei sancionada pela cidade de São Paulo que coloca no fim da fila de vacinação quem tenta escolher a marca do imunizante. A declaração foi dada hoje ao UOL News.

"Não tenho dúvida de que esse é o caminho correto. É óbvio que o sommelier atrapalha todo o processo de vacinação e mantém pessoas não cobertas quando elas poderiam estar", disse.

Temos mais de uma vacina, mas não é para fazer escolha. Não é igual cardápio de restaurante que você escolhe o que comer. Não tem o que comer. É o prato do dia."
Médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto ao UOL News

Gonzalo disse que a vacina protege é aquela disponível.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), sancionou hoje a lei que levará ao fim da fila quem se recusar a ser vacinado na capital paulista com uma determinada marca de imunizante contra covid-19. A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e entra em vigor hoje.

A lei ainda estabelece que a pessoa que for para o fim da fila será incluída novamente na programação de vacinação após o término da vacinação dos demais grupos previamente estabelecidos.

Excluem-se da previsão legal "gestantes e puérperas sem e com comorbidades, e pessoas com comorbidades com comprovada recomendação médica, cujo laudo médico será retido no momento da aplicação".