Médico elogia lei de SP contra sommelier de vacina: 'Não é cardápio'
O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto elogiou hoje a lei sancionada pela cidade de São Paulo que coloca no fim da fila de vacinação quem tenta escolher a marca do imunizante. A declaração foi dada hoje ao UOL News.
"Não tenho dúvida de que esse é o caminho correto. É óbvio que o sommelier atrapalha todo o processo de vacinação e mantém pessoas não cobertas quando elas poderiam estar", disse.
Temos mais de uma vacina, mas não é para fazer escolha. Não é igual cardápio de restaurante que você escolhe o que comer. Não tem o que comer. É o prato do dia."
Médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto ao UOL News
Gonzalo disse que a vacina protege é aquela disponível.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), sancionou hoje a lei que levará ao fim da fila quem se recusar a ser vacinado na capital paulista com uma determinada marca de imunizante contra covid-19. A decisão foi publicada no Diário Oficial do município e entra em vigor hoje.
A lei ainda estabelece que a pessoa que for para o fim da fila será incluída novamente na programação de vacinação após o término da vacinação dos demais grupos previamente estabelecidos.
Excluem-se da previsão legal "gestantes e puérperas sem e com comorbidades, e pessoas com comorbidades com comprovada recomendação médica, cujo laudo médico será retido no momento da aplicação".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.