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Covid: Com 1.366 novas mortes, Brasil tem 2º dia de média abaixo de 1.100

Brasil registrou 1.366 novas mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 553.272 desde o início da pandemia - Michael Dantas/AFP
Brasil registrou 1.366 novas mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 553.272 desde o início da pandemia Imagem: Michael Dantas/AFP

Anaís Motta, Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

28/07/2021 19h22Atualizada em 28/07/2021 20h34

O Brasil confirmou 1.366 novas mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total registrado desde o início da pandemia para 553.272. Com isso, a média móvel de óbitos ficou em 1.083 —abaixo de 1.100 pelo segundo dia consecutivo e o menor patamar desde 22 de fevereiro (1.055).

Já o número de casos subiu para 19.797.516, com 48.556 novos diagnósticos positivos confirmados de ontem para hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, e foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

Com a média de hoje, o Brasil chega ao sexto dia com tendência de estabilidade (-13%) na comparação com 14 dias atrás. Porém, apesar de estável, este índice se mantém acima de mil pelo 189º dia seguido. Durante a chamada primeira onda da pandemia, ainda no ano passado, este índice ficou acima de mil durante 31 dias.

Média móvel 28/7 - UOL - UOL
Imagem: UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorre aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Doze estados tiveram tendência de queda, enquanto outros 11 e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Rio de Janeiro, Pernambuco e Piauí tiveram aceleração.

Das regiões, Centro-Oeste (-7%) e Sudeste (-5%) apresentaram estabilidade. As demais tiveram queda: Nordeste (-26%), Norte (-18%) e Sul (-26%).

Média móvel nos estados 28/7 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (11%)
  • Minas Gerais: estável (-10%)
  • Rio de Janeiro: alta (21%)
  • São Paulo: estável (-12%)

Região Norte

  • Acre: queda (-46%)
  • Amazonas: estável (6%)
  • Amapá: estável (7%)
  • Pará: estável (-8%)
  • Rondônia: queda (-38%)
  • Roraima: estável (-12%)
  • Tocantins: queda (-35%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-22%)
  • Bahia: queda (-42%)
  • Ceará: queda (-27%)
  • Maranhão: queda (-29%)
  • Paraíba: queda (-40%)
  • Pernambuco: alta (22%)
  • Piauí: alta (28%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-44%)
  • Sergipe: queda (-55%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-7%)
  • Goiás: estável (13%)
  • Mato Grosso: estável (11%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-4%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-32%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-16%)
  • Santa Catarina: estável (-12%)

Números do governo federal

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou 1.344 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, já são 553.179 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve ainda 48.013 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje, elevando para 19.797.086 o total de infectados desde março de 2020.

Ao todo, 18.530.306 pessoas se recuperaram da doença até agora. Outras 713.601 seguem em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.