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Faltou gentileza, diz Dimas Covas sobre falta de aviso da Saúde sobre teste

Segundo Dimas Covas, o Butantan também possui um estudo em andamento sobre terceira dose que integra o Projeto S - André Porto/UOL
Segundo Dimas Covas, o Butantan também possui um estudo em andamento sobre terceira dose que integra o Projeto S Imagem: André Porto/UOL

Do VivaBem, em São Paulo

28/07/2021 14h51Atualizada em 28/07/2021 15h45

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, considera como "falta de gentileza" a ausência de avisos do Ministério da Saúde sobre a necessidade ou não do uso de uma terceira dose da CoronaVac. A pasta afirma que o Butantan não estará envolvido no estudo.

Ao ser questionado hoje sobre o assunto em uma coletiva de imprensa do governo de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, Covas declarou que tomou conhecimento do assunto "pela imprensa" e que não houve nenhuma fonte oficial da informação.

Covas afirmou porém, ao mesmo tempo, que acha o estudo "bom", visto que todas as grandes produtoras estão iniciando estudos no mesmo sentido.

O ruim é só não termos sido comunicados. Poderíamos, sem dúvida, termos sido comunicados. Isso seria uma medida até de extrema gentileza a educação para com o produtor da vacina."
Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan

O estudo será feito pela Universidade de Oxford e foi anunciado hoje pelo ministro Marcelo Queiroga ao lado da pesquisadora Sue Ann Clemens. "Para as vacinas da Pfizer, Oxford-Astrazeneca e Janssen já existem várias publicações mostrando realmente a proteção em até um ano. Em relação à CoronaVac, nós precisamos então avaliar isso", disse Clemens a jornalistas na porta do Ministério da Saúde, segundo vídeo divulgado por Queiroga no Twitter.

Pessoas que tomaram as duas doses da CoronaVac no início da campanha de vacinação serão avaliadas para tomar a 3ª dose desse ou dos outros três imunizantes disponíveis no Brasil.

Butantan também tem estudo para avaliar 3ª dose

Segundo Dimas, o Butantan tem um estudo em andamento — que integra o Projeto S — prevendo a introdução de uma terceira dose adicional da CoronaVac em Serrana, interior de São Paulo. As análises pretendem avaliar como essa dose complementar de um único ciclo se comporta ao longo de 6 a 8 meses da vacinação.

Muito bom, bom que o ministério tenha se preocupado em fazer esse estudo bom que tenha começado com a CoronaVac, que é uma vacina que tem mais de 80% das pessoas imunizadas com as duas doses
Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan

A CoronaVac é a segunda vacina mais usada na imunização contra a covid-19 no Brasil, perdendo apenas para AstraZeneca. Em terceiro lugar vem a Pfizer e depois a Janssen, da Johnson & Johnson.