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Covid: Com 1.238 novas mortes, média fica abaixo de mil pelo 4º dia seguido

Até a última sexta-feira (30), a média móvel de mortes por covid-19 havia se mantido acima de mil por 191 dias seguidos - Reinaldo Canato/UOL
Até a última sexta-feira (30), a média móvel de mortes por covid-19 havia se mantido acima de mil por 191 dias seguidos Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Anaís Motta, Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

03/08/2021 18h22Atualizada em 03/08/2021 20h44

O Brasil registrou 1.238 novas mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 558.597 desde o início da pandemia. Mesmo com os altos números de hoje, a média móvel de mortes ficou abaixo de mil pelo quarto dia consecutivo.

Já o número de casos subiu para 19.986.073, com 32.694 novos diagnósticos positivos notificados de ontem para hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte e foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

Foram 956 mortes em média nos últimos sete dias, é o menor número desde 16 de janeiro, quando registrou 953. Com o índice de hoje, o país completa quatro dias com tendência de queda (-18%) na comparação com 14 dias atrás.

Até a última sexta-feira (30), a média móvel de mortes havia se mantido acima de mil por 191 dias seguidos. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo em que o índice ficou acima desse patamar foram 31 dias.

Média móvel 3/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, segundo especialistas. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Dezesseis estados registraram tendência de queda, enquanto sete e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Amapá, Goiás e Rondônia apresentaram aceleração.

Das regiões, Centro-Oeste e Norte tiveram estabilidade de -12% e -15% respectivamente. As demais se mantiveram em queda: Nordeste (-27%), Sudeste (-22%) e Sul (-19%).

Média móvel nos estados 3/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (13%)
  • Minas Gerais: queda (-16%)
  • Rio de Janeiro: estável (12%)
  • São Paulo: queda (-34%)

Região Norte

  • Acre: queda (-75%)
  • Amazonas: estável (-8%)
  • Amapá: alta (33%)
  • Pará: queda (-20%)
  • Rondônia: alta (22%)
  • Roraima: queda (-34%)
  • Tocantins: estável (-8%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: queda (-39%)
  • Ceará: estável (-4%)
  • Maranhão: queda (-23%)
  • Paraíba: queda (-23%)
  • Pernambuco: queda (-19%)
  • Piauí: queda (-36%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-54%)
  • Sergipe: queda (-46%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-7%)
  • Goiás: alta (42%)
  • Mato Grosso: estável (12%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-30%)

Região Sul

  • Paraná: estável (-13%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-32%)
  • Santa Catarina: queda (-16%)

Números do governo federal

Já segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 1.209 novas mortes pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, totalizando 558.432 desde o início da pandemia. O número de casos, por sua vez, saltou para 19.985.817, com 32.316 registros confirmados de ontem para hoje.

Ao todo, ainda de acordo com o governo federal, 18.746.865 pessoas se recuperaram e outras 680.520 seguem em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.