Covid: Abaixo de 900, média de mortes volta a patamares de 8 de janeiro
O Brasil registrou hoje 1.086 novas mortes de covid-19, elevando o total para 560.801 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes ficou abaixo de 900 pela primeira vez desde 8 de janeiro. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com informações das secretarias estaduais de saúde.
Foram 882 mortes em média nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de queda de -22% na comparação com 14 dias atrás. Este já é o sexto dia consecutivo que o país tem queda na média de mortes.
Este também é o sexto dia que o índice fica abaixo de mil. O número ficou por 191 dias consecutivos acima desta marca e passou os últimos cinco dias na casa dos 900. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foram 31 dias.
A média móvel é o cálculo da média diária de mortes a partir dos dados dos últimos sete dias. O número é considerado o mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão.
Hoje também foram registrados 39.185 novos casos de coronavírus. Ontem o Brasil ultrapassou os 20 milhões de diagnósticos positivos da doença e hoje chegou a 20.065.687.
Três estados tiveram mais de cem mortes desde as 20h de ontem. Foram eles São Paulo (265), Minas Gerais (137) e Rio de Janeiro (124). Por outro lado, Acre e Roraima não registraram nenhuma morte.
Quinze estados registraram tendência de queda na média móvel de mortes, enquanto nove e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Roraima e Rio Grande do Nortes foram os únicos que registraram tendência de aceleração.
Das regiões, Centro-Oeste (2%) e Norte (-13%) se mantiveram estáveis. As demais tiveram queda: Nordeste (-21%), Sudeste (-26%) e Sul (-26%).
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-14%)
- Minas Gerais: estável (-13%)
- Rio de Janeiro: queda (-17%)
- São Paulo: queda (-34%)
Região Norte
- Acre: queda (-80%)
- Amazonas: estável (0%)
- Amapá: estável (-8%)
- Pará: queda (-18%)
- Rondônia: estável (-4%)
- Roraima: alta (60%)
- Tocantins: estável (-17%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-18%)
- Bahia: queda (-41%)
- Ceará: estável (-2%)
- Maranhão: queda (-16%)
- Paraíba: queda (-28%)
- Pernambuco: queda (-19%)
- Piauí: queda (-37%)
- Rio Grande do Norte: alta (39%)
- Sergipe: queda (-37%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estável (-8%)
- Goiás: estável (13%)
- Mato Grosso: estável (8%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-33%)
Região Sul
- Paraná: queda (-25%)
- Rio Grande do Sul: queda (-36%)
- Santa Catarina: estável (-10%)
Dados do Ministério da Saúde
Em boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde, o Brasil notificou 1.099 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos provocados pela doença em toda a pandemia chegou a 560.706.
De acordo com os números repassados pela pasta, houve 40.054 testes positivos para o novo coronavírus no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, 20.066.587 pessoas foram infectadas no total.
Até o momento, 18.840.232 pessoas se recuperaram da doença, conforme informou o governo federal. Outras 665.649 permanecem em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.