O que é ostarina, anabolizante vilão no antidoping e que imita testosterona

Responsável pela suspensão de diversos atletas brasileiros em competições internacionais, a ostarina é uma substância proibida em exames antidopings por seu efeito anabolizante. Mas você sabe o por quê?

A ostarina imita a testosterona, mas a diferença está nos efeitos adversos. O atleta que faz o uso da substância pode ter ganho de massa muscular e melhor desempenho em competições.

Em relação a outro esportista que não utiliza, cria-se uma superioridade artificial

A substância faz parte da classe com Modulador Seletivo de Receptores Androgênicos (em inglês: Selective Androgen Receptor Modulators - SARM), proibido no país pela Anvisa em 2021.

A decisão foi tomada porque não existe estudo de segurança com essa substância e ela não é indicada para tratar nenhum problema de saúde.

Exames em atletas

O resultado do exame antidoping pode demorar para resultados conclusivos, pois é necessário prova e contraprova. No ano passado, o atleta de salto com vara Thiago Braz foi suspenso pelo uso da substância.

No mesmo ano, os jogadores de futebol Manoel, do Fluminense, e Rodrigo Moledo, do Internacional, também foram suspensos devido ao uso de ostarina, que também tirou a jogadora de vôlei Tandara dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020.

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