Queiroga discute com SP possível compensação no envio de doses da vacina
O ministro Marcelo Queiroga disse hoje, em Brasília, que estuda compensar São Paulo no envio de doses da vacina contra a covid-19, caso se comprove que há déficit no número de imunizantes que deveriam ser entregues ao estado.
Na quarta o Ministério da Saúde afirmou que enviou um número menor de doses da Pfizer porque, em outras entregas, SP retirou mais doses do que o previsto da CoronaVac. O estado negou.
Hoje, ao lado do secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, o ministro Queiroga disse que busca soluções para o problema.
"Estamos discutindo o número exato de doses a serem compensadas e a forma de compensar. O que está se discutindo aqui são milhares de doses que podem ser facilmente compensadas nas próximas pautas", afirmou Queiroga.
Matemática da vacina
O ministro Queiroga explicou que áreas técnicas do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde vão calcular novamente o número de doses já enviadas para descobrir se é preciso compensar o estado, ou se São Paulo é devedor do PNI (Plano Nacional de Imunização).
Segundo o ministro, se São Paulo tiver que compensar doses, o processo não prejudicará a campanha de vacinação estadual. "A maneira de resolver isso é através do diálogo. Estamos aqui para buscar soluções para os problemas e vamos resolver isso de forma conjunta".
Em Brasília, Gorinchteyn afirmou que um desconto abrupto no número de doses enviadas ao estado pode prejudicar jovens, "principalmente o grupo de adolescentes portadores de comorbidades e gestantes adolescentes".
Ele também agradeceu "a rápida acolhida" do ministro Queiroga. "A partir do momento que o estado de São Paulo trouxe a divergência de cálculos, imediatamente foi aberto pleito para que as partes técnicas pudessem fazer uma análise efetiva".
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