'Achava dieta um porre. Aprendi a comer ao adaptar receitas e perdi 64 kg'
Bruna Kreuzer, 31 anos, tentou emagrecer várias vezes e não conseguiu. Com 132 kg, ela sentiu que a obesidade estava abalando seu corpo e sua mente. Como gostava muito de comer e não queria mais fazer dietas, ela decidiu começar adaptando algumas receitas, para torná-las mais saudáveis. Assim, aprendeu a comer bem, começou a praticar exercícios e chegou a 68 kg. A seguir, a empresária conta como conseguiu:
"Sempre fui uma criança gordinha e perdi as contas de quantas dietas fiz. Era um tal de 'emagrece e engorda' que parecia não ter fim. Cheguei a pesar 132 kg e colocar a saúde em risco, com as taxas de colesterol e triglicerídeos altas. Não conseguia mais amarrar meu tênis e tinha medo de quebrar as cadeiras em que sentava —em algumas cadeiras, eu nem sentava pois não cabia no assento.
Tinha problemas nos joelhos por causa do excesso de peso e sentia dificuldade para me movimentar.
Vivia caindo em festas, ao subir escadas e ao andar na rua. Por mais que eu fizesse de tudo para mostrar que me sentia bem com meu corpo, eu chorava escondida por causa das dores físicas e emocionais causadas pela obesidade.
Decidi que teria de fazer alguma coisa para mudar, pois sabia que estava indo por um caminho perigoso para a minha saúde. Os médicos falavam que a única solução para mim era a bariátrica, mas eu tinha muito medo e não queria fazer a cirurgia.
Também achava fazer dieta 'um porre' e não me imaginava vivendo assim. Sempre amei cozinhar e preparava muitas guloseimas. Eu pensava: 'Meu Deus, como vou viver sem minhas comidinhas gostosas, como vou viver de dieta?'. Então o que fazer para emagrecer?
Foi aí que descobri que dava para fazer minhas comidinhas gostosas, mas de maneira saudável. Em abril de 2019, logo após meu aniversário, decidi mudar hábitos e comecei a adaptar algumas receitas, colocando ingredientes mais saudáveis —farinha de amêndoas e de aveia no lugar da de trigo; açúcar mascavo ou adoçante no lugar do açúcar branco; cacau ou chocolate 70% cacau no lugar de chocolate ao leite etc.
Assim, fui aprendendo os benefícios dos alimentos, entendendo por que alguns ingredientes não eram bons para a saúde e a buscar melhores opções para todas as refeições. Passei a consumir mais frutas, verduras e legumes no dia a dia e fui, aos poucos, melhorando meu cardápio.
Além de mudar a alimentação, resolvi fazer caminhada praticamente todos os dias. Comecei com treinos ao ar livre e, quando chegou o inverno, como moro nos EUA e aqui faz muito frio, decidi comprar uma esteira. Com um cardápio mais saudável e os exercícios, consegui perder 21 kg em seis meses —o que me deu muita motivação para seguir com o novo estilo de vida.
Ter uma esteira ajudou muito durante a pandemia, pois já tinha o hábito de treinar em casa e não precisei parar de praticar atividade física. Durante a quarentena, ainda comecei a fazer treinos de força, que vários profissionais de educação passaram a ensinar em lives.
Em setembro de 2020, bati minha meta e meu peso chegou a 68 kg. Foi um processo de um ano e cinco meses sem parar, me reinventando a cada dia. Estipulei um objetivo e coloquei na minha cabeça que nada me impediria de chegar lá.
Digo que eliminei 64 kg para sempre, pois pretendo manter o estilo de vida saudável e não voltar a engordar. Hoje, além de me alimentar, pratico corrida de segunda a sexta.
Perder peso foi importante não só para a saúde, ajudou também que eu descobrisse o quanto sou forte e me abriu horizontes. Minha vida mudou totalmente ao ponto de eu não depender mais financeiramente do meu marido.
Antes, eu era uma dona de casa feliz 'no meu mundinho'. Depois de emagrecer, senti que precisava mostrar para o universo todo que eu contava com muito potencial. Percebi que poderia ajudar outras pessoas que estão enfrentando o que eu já passei, que querem emagrecer e não sabem como. Virei empreendedora e criei um programa —que conta com orientação de uma nutricionista e uma terapeuta— para ajudar outras mulheres a conseguirem emagrecer.
Hoje, não dependo de ninguém financeiramente e uma das minhas próximas metas é engravidar. Sempre tive essa vontade, mas quando era obesa cheguei a desistir de ter filho, pois eu vivia caindo e mal conseguia parar em pé —como iria ter forças para segurar um bebê? Agora, sei o quanto sou forte e estou pronta para realizar mais esse sonho.
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