Covid: Com 975 novos óbitos, Brasil completa 13 dias de média abaixo de mil
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 975 novas mortes de covid-19, elevando o total para 566.988 desde o início da pandemia. Com esses números, o país completa 13 dias com média móvel de mortes abaixo de mil. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Em média, 884 pessoas morreram nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de estabilidade de -13% na comparação com 14 dias atrás. Até ontem, o país se manteve em tendência de queda por 12 dias consecutivos.
Depois de passar 191 dias com média de mortes acima de mil, maior período de toda a pandemia, o indicador se mantém abaixo desta marca desde o dia 30 de julho. Em 2020, o tempo máximo acima de mil foram 31 dias.
Desde a semana passada, o indicador tem oscilado entre ficar acima e abaixo da marca de 900. O número já havia ficado abaixo nos dias 5 e 6 de agosto, mas voltou a subir nos três dias seguintes, alcançando 911 no último sábado. Ontem, o número foi 900. O número de hoje é o menor desde 8 de janeiro.
A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Também foram registrados 35.571 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas. Desde março do ano passado, quando foi decretada a pandemia de covid-19, já foram feitos 20.284.747 diagnósticos positivos da doença.
Hoje, 13 estados tiveram menos de dez óbitos. São eles:
- Alagoas - 9
- Distrito Federal - 9
- Amazonas - 8
- Tocantins - 8
- Piauí - 7
- Paraíba - 6
- Sergipe - 4
- Rondônia - 4
- Ceará - 4
- Rio Grande do Norte - 2
- Roraima - 2
- Acre - 2
- Amapá - 2
Por outro lado, três estados tiveram mais de cem mortes:
- São Paulo - 294
- Rio de Janeiro -175
- Minas Gerais -112
Onze estados tiveram tendência de queda hoje, enquanto outros 13 se mantiveram estáveis. Acre, Distrito Federal e Goiás apresentaram tendência de aceleração.
Das regiões, apenas o Centro-Oeste teve tendência de alta de 23%. Nordeste (-19%) e Sul (-38%) tiveram queda. Norte (-6%) e Sudeste (-8%) se mantiveram estáveis.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-14%)
- Minas Gerais: queda (-20%)
- Rio de Janeiro: estável (-12%)
- São Paulo: estável (0%)
Região Norte
- Acre: alta (150%)
- Amazonas: estável (-7%)
- Amapá: estável (0%)
- Pará: estável (-4%)
- Rondônia: estável (0%)
- Roraima: queda (-22%)
- Tocantins: estável (-10%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-26%)
- Bahia: queda (-27%)
- Ceará: estável (-7%)
- Maranhão: estável (5%)
- Paraíba: estável (7%)
- Pernambuco: queda (-20%)
- Piauí: queda (-36%)
- Rio Grande do Norte: queda (-45%)
- Sergipe: estável (-15%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (28%)
- Goiás: alta (42%)
- Mato Grosso: estável (13%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-19%)
Região Sul
- Paraná: queda (-42%)
- Rio Grande do Sul: queda (-35%)
- Santa Catarina: queda (-26%)
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 1.148 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve 566.896 óbitos causados pela doença em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 39.982 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 20.285.067 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, o número de pessoas recuperadas da doença chegou a 19.151.021. Outras 567.150 continuam em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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