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Covid: Brasil tem 926 novas mortes e média chega a 2 semanas abaixo de mil

No total, já foram registradas 567.914 mortes pela doença no Brasil - Mathilde Missioneiro/Folhapress
No total, já foram registradas 567.914 mortes pela doença no Brasil Imagem: Mathilde Missioneiro/Folhapress

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

13/08/2021 18h40Atualizada em 13/08/2021 20h40

O Brasil teve hoje 926 mortes de covid-19 registradas. A média móvel de óbitos ficou em 872, completando duas semanas abaixo de mil. Em 2021, este dado chegou a ficar acima de mil durante 191 dias seguidos.

No total, já foram registradas 567.914 mortes pela doença. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Com a média de hoje, o país teve o segundo dia com tendência de estabilidade, com -12% na comparação com 14 dias atrás. Até quarta-feira, o país se manteve em tendência de queda por 12 dias consecutivos.

Desde a semana passada, a média tem oscilado entre ficar acima e abaixo da marca de 900. O número já havia ficado abaixo nos dias 5 e 6 de agosto, mas voltou a subir nos três dias seguintes, alcançando 911 no último sábado. Ontem, o número foi 884. O dado de hoje é o menor desde 8 de janeiro.

Média móvel 13/8 - UOL - UOL
Média móvel 13/8
Imagem: UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Acre, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte de covid-19 hoje.

Hoje houve 32.955 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia, já foram feitos 20.317.702 diagnósticos positivos da doença.

Catorze estados tiveram tendência de queda na média de óbitos, enquanto dez tiveram estabilidade. Espírito Santo, Distrito Federal e Goiás apresentaram aceleração.

Pelo segundo dia seguido, apenas o Centro-Oeste teve tendência de alta de 17%. Nordeste (-20%) e Sul (-31%) tiveram queda. Norte (-6%) e Sudeste (-8%) se mantiveram estáveis.

Média móvel nos estados 13/8 - UOL - UOL
Média móvel nos estados 13/8
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (20%)
  • Minas Gerais: queda (-17%)
  • Rio de Janeiro: queda (-16%)
  • São Paulo: estável (-1%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: estável (4%)
  • Amapá: queda (-25%)
  • Pará: estável (-5%)
  • Rondônia: estável (-3%)
  • Roraima: estável (7%)
  • Tocantins: queda (-19%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-27%)
  • Bahia: queda (-28%)
  • Ceará: queda (-29%)
  • Maranhão: estável (6%)
  • Paraíba: estável (-14%)
  • Pernambuco: estável (-9%)
  • Piauí: queda (-20%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-36%)
  • Sergipe: queda (-26%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (24%)
  • Goiás: alta (29%)
  • Mato Grosso: estável (12%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-17%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-32%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-35%)
  • Santa Catarina: queda (-22%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 966 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 567.862 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 33.933 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil. O total de infectados subiu para 20.319.000 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 19.173.917 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 577.221 em recuperação.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.