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Covid: Com 919 novas mortes, Brasil tem a menor média de óbitos desde 7/1

O país já soma 568.833 óbitos e 20.347.472 diagnósticos de covid-19 desde o início da pandemia. - Érica Martin/Estadão Conteúdo
O país já soma 568.833 óbitos e 20.347.472 diagnósticos de covid-19 desde o início da pandemia. Imagem: Érica Martin/Estadão Conteúdo

Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

14/08/2021 18h20Atualizada em 14/08/2021 20h21

O Brasil registrou hoje 919 novas mortes por covid-19, totalizando 568.833 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes deste sábado foi a menor desde 7 de janeiro. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média 860 pessoas morreram nos últimos sete dias, o que indica tendência de estabilidade na comparação com 14 dias atrás. Este é o terceiro dia consecutivo com tendência de estabilidade após doze dias seguidos de queda.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Com o dado de hoje, o país teve uma variação de -13%, portanto, dentro da estabilidade.

Média móvel 14/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Quinze estados apresentaram tendência de queda na média móvel, enquanto nove tiveram estabilidade. Espírito Santos, Distrito Federal e Goiás apresentaram aceleração.

Acre e Roraima não registraram nenhuma morte de covid-19 hoje.

Pelo terceiro dia seguido, apenas o Centro-Oeste teve tendência de alta de 17%. Nordeste (-23%) e Sul (-31%) tiveram queda. Norte (-6%) e Sudeste (-8%) se mantiveram estáveis.

Já o número de novos diagnósticos da doença foi de 29.770 nas últimas 24 horas. Ao todo o país acumula 20.347.472 casos positivos desde o início da pandemia.

Média móvel nos estados 14/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (19%)
  • Minas Gerais: queda (-19%)
  • Rio de Janeiro: queda (-24%)
  • São Paulo: estável (3%)

Região Norte

  • Acre: queda (-25%)
  • Amazonas: estável (-2%)
  • Amapá: queda (-20%)
  • Pará: estável (-1%)
  • Rondônia: estável (7%)
  • Roraima: estável (-4%)
  • Tocantins: queda (-21%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-27%)
  • Bahia: queda (-36%)
  • Ceará: estável (-10%)
  • Maranhão: estável (7%)
  • Paraíba: queda (-29%)
  • Pernambuco: queda (-23%)
  • Piauí: estável (-6%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-36%)
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (18%)
  • Goiás: alta (32%)
  • Mato Grosso: estável (9%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-17%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-31%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-39%)
  • Santa Catarina: queda (-21%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou que o Brasil notificou 926 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve 568.788 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 31.142 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 20.350.142 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 19.195.514 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 585.840 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.