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Covid: 55,9 milhões de brasileiros completam vacinação, 26,42% da população

Quase 56 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 - Marcelo Justo/UOL
Quase 56 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Marcelo Justo/UOL

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

23/08/2021 20h01Atualizada em 23/08/2021 21h12

Quase 56 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19, de acordo com boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. No total, 55.939.618 pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, o equivalente a 26,42% da população do país. As informações foram obtidas junto às secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, a segunda dose foi aplicada em 844.244 pessoas, enquanto outras 26.853 receberam a dose única. Ao todo, 871.097 brasileiros completaram o ciclo vacinal nesse período.

Entre ontem e hoje, 1.359.451 brasileiros receberam a primeira dose. Até aqui, 124.189.677 pessoas participaram desta etapa inicial de imunização, o que representa 58,65% da população nacional. Entre primeira, segunda e dose única, foram aplicadas 2.230.548 doses de imunizante no Brasil nas últimas 24 horas.

Com relação aos imunizantes utilizados atualmente no país, os laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech recomendam a aplicação de duas doses. No caso da Janssen, sua fabricante indica apenas uma dose.

Mapa vacina Brasil 23/08/2021 - UOL - UOL
Imagem: UOL

São Paulo continua na liderança entre os estados com a maior parcela de sua população vacinada com a primeira dose: 71,66% de seus habitantes.

Em termos percentuais, Mato Grosso do Sul continua à frente entre aqueles com a maior parcela de habitantes com vacinação completa: 41,02% da população local.

Dose completa vacina mapa 23/8/2021 - UOL - UOL
Imagem: UOL

'Não tenho dúvida de que a 3ª dose precisa ser dada', diz especialista

A epidemiologista e ex-coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações) Carla Domingues disse que "não tem a menor dúvida de que a 3ª dose precisa ser dada".

"Principalmente na população idosa, depois vamos para os profissionais de saúde, depois para as pessoas com comorbidades", afirmou durante o UOL Debate.

Rosana Richtmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, corroborou com essa necessidade.

"Fazer uma dose de reforço neste momento, depois de seis meses da vacinação dessa população vulnerável [idosos], não tenho a menor dúvida da necessidade e também não tenho dúvida de que a necessidade seria já. O problema é: temos quantidade? Na minha cabeça, a gente tem que fazer as coisas ao mesmo tempo. É questão de gerenciar isso, continuar com a segunda dose, que é fundamental, e em paralelo ir vacinando os idosos", comentou.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.