Ministério tem doses suficientes para aplicar 3ª dose, diz secretária
A secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, disse hoje, em entrevista ao UOL News, que o país tem doses de vacina suficientes para aplicação da terceira dose contra a covid-19.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 a partir do dia 15 de setembro em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos.
"Temos vacinas suficientes, até falaram que nós estávamos demorando muito, é que todas as nossas decisões, além da prudência e da responsabilidade, todos esses números foram muito bem avaliados, analisados, planejados. Temos imunizantes suficientes para esses grupos que nós elencamos", afirmou ela.
Ela explicou que a terceira dose será aplicada independentemente da marca do imunizante que as pessoas pertencentes a esse grupo tenham tomado anteriormente.
A decisão foi tomada em reunião do ministério na noite de ontem e anunciada pelo ministro logo depois do encontro em conversa com jornalistas.
De acordo com o ministro, no dia 10 de setembro, a pasta finalizará a distribuição de imunizantes para a aplicação da primeira dose em toda a população brasileira com mais de 18 anos, o que abre espaço para a antecipação e o reforço vacinal anunciado.
A partir do dia 15 de setembro, serão enviadas aos estados as doses de reforço para os imunossuprimidos — pessoas com câncer ou transplantados, por exemplo — que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias e de idosos com mais de 70 anos que tenham tomado a segunda há pelo menos seis meses.
A aplicação nos idosos seguirá ordem cronológica, do mais velho para o novo. A Saúde aguarda a conclusão de um estudo para decidir como será a aplicação da terceira dose em profissionais de saúde e pessoas com menos de 70 anos.
Segundo Rosana, a aplicação da terceira dose será "preferencialmente" com o imunizante da Pfizer, mas também poderá ser feita com outra vacina de vetor viral, como da Janssen e da Astrazeneca.
Com informações do Estadão Conteúdo
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