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Covid: Brasil registra média de mortes abaixo de 700, menor número em 2021

A média móvel de mortes voltou a cair e ficou em 696, menor número do ano - Ellan Lustosa/Código19/Estadão Conteúdo
A média móvel de mortes voltou a cair e ficou em 696, menor número do ano Imagem: Ellan Lustosa/Código19/Estadão Conteúdo

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

26/08/2021 19h21Atualizada em 26/08/2021 20h40

O Brasil registrou hoje a menor média móvel de mortes de covid-19 de 2021. O índice ficou em 696, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, as secretarias notificaram 875 mortes em decorrência do coronavírus. Com isso, o país chegou a um total de 577.605 óbitos desde o início da pandemia.

A média móvel é calculada a partir dos números dos últimos sete dias e é considerado o dado mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, já que corrige as flutuações dos registros das secretarias, que funcionam no esquema de plantão aos feriados e fins de semana.

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Imagem: UOL

Nos últimos cinco dias, o índice ficou abaixo de 800. Em 2021, a média chegou a ficar acima de mil durante 191 dias seguidos. No ano passado, o tempo máximo que ela ficou neste patamar foi por 31 dias.

Apesar da queda nos índices gerais da pandemia, especialistas alertam para a importância de continuar seguindo os protocolos sanitários por causa da variante delta, que é mais transmissível.

Desde as 20h de ontem também foram registrados 30.288 novos casos de coronavírus. Assim, o total de diagnósticos feitos desde o começo da pandemia chegou a 20.675.343.

Três estados não registraram nenhuma morte nas últimas 24 horas: Acre, Amapá e Goiás. Neste último, no entanto, a Secretaria de Saúde ainda investiga mais de 400 óbitos.

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Imagem: UOL

Na variação, Acre, Rio de Janeiro, Sergipe e Distrito Federal apresentaram alta. Outros quatro registraram estabilidade e 19 estão em queda. A média geral do Brasil é de -20%, ou seja, em queda.

Esse índice é comparado com mesmo de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda. Acima de 15%, considera-se que o quadro é de aceleração. Entre esses dois patamares, o cenário é de estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-21%)
  • Minas Gerais: queda (-29%)
  • Rio de Janeiro: alta (17%)
  • São Paulo: queda (-29%)

Região Norte

  • Acre: alta (67%)
  • Amazonas: queda (-48%)
  • Amapá: queda (-50%)
  • Pará: estável (7%)
  • Rondônia: queda (-30%)
  • Roraima: queda (-63%)
  • Tocantins: queda (-28%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-16%)
  • Bahia: queda (-35%)
  • Ceará: queda (-39%)
  • Maranhão: queda (-26%)
  • Paraíba: queda (-24%)
  • Pernambuco: queda (-33%)
  • Piauí: queda (-34%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-34%)
  • Sergipe: alta (43%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (18%)
  • Goiás: queda (-43%)
  • Mato Grosso: queda (-19%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-2%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-22%)
  • Rio Grande do Sul: estável (5%)
  • Santa Catarina: estável (-5%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 920 novas mortes causadas pela covid-19, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Até agora, a doença provocou 577.565 óbitos no país desde o início da pandemia.

Pelos dados informados pelo governo federal, houve 31.024 testes positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de casos confirmados chegou a 20.676.561.

Segundo o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), houve 19.609.503 casos recuperados de covid-19 até o momento, com outros 489.493 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.