Covid: Mais de 59,5 milhões de brasileiros completam vacinação
O Brasil passou hoje os 59,5 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. No total, 59.568.097 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Hoje, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma nova estimativa sobre a população brasileira: 213,3 milhões de habitantes em 1º de julho de 2021. O consórcio de veículos de imprensa passou a adotar este número nos cálculos referentes às porcentagens de vacinados, tanto com relação ao total nacional como também em cada estado e no Distrito Federal. Até ontem, era considerada a estimativa de 2020 do IBGE, pela qual o Brasil tinha 211,7 milhões de habitantes.
Até o momento, 27,92% da população brasileira concluiu o esquema vacinal. Nas últimas 24 horas, 921.783 pessoas completaram este ciclo; destas, 909.834 receberam a segunda dose de imunizante e outras 11.949 tomaram a dose única.
Entre ontem e hoje, a primeira dose foi aplicada em 993.081 pessoas. No total, 128.091.303 brasileiros participaram desta etapa inicial, o equivalente a 60,05% da população nacional. Nas últimas 24 horas, houve a aplicação de um total de 1.914.864 doses de vacina no país, somando primeira, segunda e única.
São Paulo se mantém como o único estado no qual mais de 70% de sua população já tomou a primeira dose de vacina: 70,98% do total de habitantes locais.
Apenas Mato Grosso do Sul conta com mais de 40% de seus habitantes com esquema vacinal completo: 42,68% de sua população já recebeu a segunda dose ou a dose única.
Queiroga critica passaporte da vacina: 'Não ajuda em nada'
"Não ajuda em nada." Essa foi a declaração de hoje do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a adoção do passaporte da vacina, instrumento de controle adotado por regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A medida exigirá a comprovação obrigatória da vacinação contra a covid-19 para o acesso e permanência do público no interior de alguns estabelecimentos e serviços.
Segundo o ministro, que é médico cardiologista, o povo brasileiro "é livre" para poder escolher os métodos de combate ao coronavírus. As falas de Queiroga contra as medidas sanitárias que buscam frear a contaminação pela doença acontecem mesmo com o avanço da variante delta, a mais contagiosa da covid-19.
"Somos contra isso [o passaporte vacinal]. O povo brasileiro é livre, queremos que as pessoas exerçam de acordo com sua consciência", disse Marcelo Queiroga.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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