Covid: 61,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 28,67% da população
O Brasil atingiu hoje a marca de 61,1 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. A segunda dose ou a dose única de imunizante foi aplicada em 61.166.920 brasileiros, o equivalente a 28,67% da população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 802.869 brasileiros concluíram o ciclo vacinal. No mesmo período, 905.115 habitantes receberam a primeira dose. Até o momento, há 130.019.681 vacinados parcialmente no Brasil, o equivalente a 60,95% da população.
Na soma de primeira, segunda e única, foram aplicadas 1.707.984 doses de vacina nas últimas 24 horas no país.
Mais de 70% da população do estado de São Paulo já tomou a primeira dose de imunizante: 71,74% dos habitantes locais.
Os estados com a maior proporção de pessoas com vacinação completa são Mato Grosso do Sul (43,72%), São Paulo (36,47%) e Rio Grande do Sul (34,9%).
Com CoronaVac fora da 3ª dose, SP vai atrasar entrega de vacinas à Saúde
Após se comprometer a realizar a entrega de 100 milhões de doses de vacinas da CoronaVac ao Ministério da Saúde até o final deste mês, o governo paulista voltou atrás e, hoje, às vésperas do prazo final, anunciou que vai adiar a entrega dos imunizantes.
A mudança de cronograma foi justificada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, devido ao "descredenciamento" do Ministério da Saúde com relação à vacina.
"O ministério tem a cada dia dado notícias no sentido de descaracterizar, descredenciar a vacina. Então nós vamos repensar o cronograma", disse Covas.
O diretor afirmou que, além da existência de outros contratos a serem atendidos, o fato de o Ministério da Saúde ter excluído a Coronavac das vacinas elegíveis para uma terceira dose de reforço contra a covid-19 também pesou na decisão. "Muda toda a programação", afirmou.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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