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Com 882 mortes por covid em 24 h, Brasil ultrapassa 580 mil óbitos

A média móvel de mortes de hoje foi 671; há seis dias, este dado está abaixo de 700 - Michael Dantas/AFP
A média móvel de mortes de hoje foi 671; há seis dias, este dado está abaixo de 700 Imagem: Michael Dantas/AFP

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

31/08/2021 18h48Atualizada em 31/08/2021 20h36

Com 882 novas mortes de covid-19 registradas hoje, o Brasil ultrapassou a marca de 580 mil óbitos pela doença. Ao todo são 580.525 mortes desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Ainda assim, o país registra tendência de queda na média móvel de mortes há oito dias. Em média, 671 pessoas morreram nos últimos sete dias, o que indica uma variação de -17% na comparação com 14 dias atrás. Há seis dias, este dado está abaixo de 700.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Média móvel 31/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Ainda em relação a mortes, o Acre não registrou nenhum óbito hoje e 11 estados tiveram menos de dez cada um. São eles:

  • Piauí - 1
  • Amapá - 2
  • Rio Grande do Norte - 2
  • Rondônia - 2
  • Sergipe - 3
  • Paraíba - 4
  • Tocantins - 4
  • Amazonas - 5
  • Roraima - 6
  • Alagoas - 6
  • Pará - 8

Desde as 20h de ontem, foram registrados 26.759 novos casos de coronavírus. Assim, o total de diagnósticos feitos desde o começo da pandemia chegou a 20.777.867.

Dezesseis estados registraram tendência de queda na média de óbitos, enquanto sete se mantiveram estáveis. Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Sergipe apresentaram aceleração.

Das regiões, apenas o Sudeste teve estabilidade, com -13%. As demais apresentaram queda: Centro-Oeste (-17%), Nordeste (-20%), Norte (-42%) e Sul (-23%).

Média móvel nos estados 31/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (6%)
  • Minas Gerais: queda (-26%)
  • Rio de Janeiro: alta (34%)
  • São Paulo: queda (-27%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: queda (-32%)
  • Amapá: queda (-64%)
  • Pará: queda (-43%)
  • Rondônia: queda (-46%)
  • Roraima: queda (-21%)
  • Tocantins: queda (-50%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-29%)
  • Bahia: alta (18%)
  • Ceará: queda (-62%)
  • Maranhão: estável (8%)
  • Paraíba: estável (-5%)
  • Pernambuco: queda (-38%)
  • Piauí: queda (-63%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-45%)
  • Sergipe: alta (67%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (16%)
  • Goiás: queda (-18%)
  • Mato Grosso: queda (-37%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-10%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-34%)
  • Rio Grande do Sul: estável (4%)
  • Santa Catarina: estável (-13%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 839 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve 580.413 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos números da pasta, houve 24.589 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje. O total de infectados chegou a 20.776.870 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 19.735.447 casos recuperados de covid-19 até agora, com outros 461.010 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.