Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Covid: 63,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 29,79% da população

Mais de 63,5 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 - Marcelo Justo/UOL
Mais de 63,5 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Marcelo Justo/UOL

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

01/09/2021 20h00Atualizada em 01/09/2021 20h21

O Brasil atingiu hoje a marca de 63,5 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a covid-19. Até o momento, 63.554.779 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o equivalente a 29,79% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 971.621 pessoas concluíram o esquema vacinal —destas, 966.835 receberam a segunda dose e outras 4.786 tomaram a dose única. No mesmo período, a primeira dose foi aplicada em 863.555 brasileiros.

No total, 132.174.844 pessoas tomaram a primeira dose de imunizante, o correspondente a 61,96% da população nacional.

Na soma de primeira, segunda e única, foram aplicadas 1.835.176 doses entre ontem e hoje em todo o país.

Vacinação primeira dose 1/9 - UOL - UOL
Vacinação com primeira dose em 1º/9
Imagem: UOL

Mato Grosso do Sul lidera entre os estados com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 44,77% dos habitantes.

Já São Paulo continua em primeiro lugar entre aqueles com a maior proporção de habitantes que já tomaram a primeira dose: 72,96% da população local.

Vacinação dose completa 1/9 - UOL - UOL
Vacinação completa em 1º/9
Imagem: UOL

Antecipação da 2ª dose pode deixar 3 milhões sem AstraZeneca em setembro

Ao diminuir o intervalo entre as vacinas da AstraZeneca, o Ministério da Saúde corre o risco de deixar ao menos 3 milhões de pessoas com a segunda dose atrasada no mês de setembro. Alguns estados têm cobrado do governo federal o envio de novos lotes para o início da antecipação, mas a assessoria da pasta diz que a resposta depende de orientações ainda sem data de divulgação.

Para barrar o avanço da variante delta do novo coronavírus, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na semana passada que a partir do dia 15 de setembro o intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, hoje de 12 semanas, cairá para oito semanas, como no Reino Unido.

A notícia é boa principalmente para 4,4 milhões de brasileiros, que receberiam a segunda dose da AstraZeneca apenas em outubro. Com a mudança, eles já poderão pedir a segunda injeção em setembro.

O problema é que 17,8 milhões de brasileiros completam o ciclo de 12 semanas de imunização com a vacina no mesmo mês e também precisarão da segunda dose em setembro.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.