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Covid: Com 776 novas mortes, Brasil tem menor média de óbitos desde 28/12

A média móvel de óbitos se manteve no patamar abaixo de 700, ficando hoje em 628 - Reinaldo Canato / UOL
A média móvel de óbitos se manteve no patamar abaixo de 700, ficando hoje em 628 Imagem: Reinaldo Canato / UOL

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

02/09/2021 19h20Atualizada em 02/09/2021 23h49

O Brasil registrou hoje 776 novas mortes de covid-19, totalizando 582.004 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, o país tem a menor média móvel desde dezembro de 2020. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média, 628 pessoas morreram nos últimos sete dias, menor número desde 28 de dezembro (quando registrou 617). Além disso, hoje o país completa oito dias consecutivos com média móvel abaixo de 700.

Pelo décimo dia seguido, o Brasil registra tendência de queda, com -23% na média móvel, em comparação com 14 dias atrás.

Média móvel 2/9 - UOL - UOL
Imagem: UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Ainda em relação a mortes, o Acre não registrou nenhum óbito hoje e dez estados tiveram menos de dez cada um. São eles:

  • Piauí - 1
  • Amapá - 1
  • Rio Grande do Norte - 1
  • Amazonas - 2
  • Rondônia - 3
  • Sergipe - 3
  • Tocantins - 4
  • Roraima - 4
  • Alagoas - 6
  • Paraíba - 9

Pelo segundo dia, 17 estados tiveram tendência de queda na média móvel, enquanto outros seis e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Espírito Santo, Roraima e Sergipe registraram alta.

Todas as regiões tiveram queda: Centro-Oeste (-22%), Nordeste (-26%), Norte (-41%), Sudeste (-21%) e Sul (-27%).

Hoje também foram registrados 27.040 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia já foram feitos 20.830.712 diagnósticos positivos da doença.

Média móvel nos estados 2/9 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (49%)
  • Minas Gerais: queda (-22%)
  • Rio de Janeiro: estável (12%)
  • São Paulo: queda (-36%)

Região Norte

  • Acre: queda (-50%)
  • Amazonas: queda (-37%)
  • Amapá: queda (-50%)
  • Pará: queda (-45%)
  • Rondônia: queda (-62%)
  • Roraima: alta (70%)
  • Tocantins: queda (-42%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-26%)
  • Bahia: estável (12%)
  • Ceará: queda (-68%)
  • Maranhão: estável (-7%)
  • Paraíba: estável (-11%)
  • Pernambuco: queda (-31%)
  • Piauí: queda (-33%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-56%)
  • Sergipe: alta (33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (6%)
  • Goiás: queda (-21%)
  • Mato Grosso: queda (-38%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-28%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-39%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-6%)
  • Santa Catarina: estável (-11%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, foram registradas 764 novas mortes provocadas pela covid-19, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, houve 581.914 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos números informados pelo ministério, houve 26.280 testes positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, fazendo com que o total de infectados chegasse a 20.830.495 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 19.801.725 casos recuperados da doença até aqui, com outros 446.856 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.