Caio Ribeiro revela linfoma de Hodgkin; câncer costuma aumentar gânglios
O comentarista Caio Ribeiro, 46, revelou na noite de sexta-feira (3) que está em tratamento contra um linfoma de Hodgkin. Em seu perfil no Instagram, ele disse que buscou ajuda após o aparecimento de um caroço no pescoço.
O aumento dos gânglios linfáticos, especialmente na região do pescoço, das clavículas, axilas e virilhas, é o sintoma mais comum desse tipo de câncer. A alteração costuma ser lenta e indolor.
O problema é que a causa mais comum do aumento desses gânglios não é o linfoma de Hodgkin. Muitas vezes, infecções são responsáveis pela alteração, e por isso, o reconhecimento pode ser difícil.
Caio disse que descobriu o câncer bem no início, na fisioterapia. "Foi na fisio (que faço prevenção pro meu joelho) que descobri o caroço no pescoço". Segundo ele, a profissional que o acompanha achou estranho um "carocinho" em seu pescoço durante um alongamento. "Fui até o hospital, fiz exames, punções e saiu o diagnóstico: linfoma de Hodgkin".
Além dos caroços, outros sinais observados desse tipo de câncer são coceira, fadiga recorrente, febre e calafrios, suores intensos durante a noite, perda de peso (10% em menos de 6 meses) e de apetite e até mesmo maior sensibilidade nos nódulos após a ingestão de bebidas alcoólicas.
O que é e qual o tratamento
Conhecido pelo nome do médico que o identificou em 1832, Thomas Hodgkin, o linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que pode ser altamente nocivo quando não é descoberto em estágio inicial.
O problema acomete os linfócitos, que são células do sistema linfático, encontradas geralmente nos linfonodos (pequenos órgãos) e têm a função de defender o organismo contra doenças, especialmente as virais.
Em pacientes com linfoma, as células se tornam malignas e crescem desenfreadamente. Depois, elas começam a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, disseminando-se e atingindo tecidos adjacentes; se não tratadas, também podem atingir outras partes do corpo. A parte do corpo mais prejudicada costuma ser o tórax.
Após o diagnóstico, a abordagem mais utilizada é a quimioterapia ABVD, que utiliza medicamentos anticancerígenos —com diferentes números de ciclos e substâncias para cada estágio ou caso — para destruir as células malignas por via venosa. A radioterapia, que destrói ou cessa o crescimento dessas células por meio de raios, é realizada em conjunto.
Nos quadros em que a terapia não mostra resultados promissores, ou de reincidência, os pacientes podem recorrer ao transplante autólogo de células-tronco —que utiliza as próprias células do paciente para fornecer novas unidades saudáveis.
No caso de Caio, ele disse que está na penúltima sessão de quimioterapia e que seu corpo está respondendo bem ao tratamento. "A boa notícia é que esse câncer tem 95% de chance de cura. [Estou] forte, com a cabeça boa, tenho certeza que em mais 15 dias isso vai passar", disse.
*Com informações de reportagem publicada em 17/10/2018
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