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Covid: Com 560 novas mortes, Brasil tem menor média de óbitos desde 7/12

Em meio à pandemia, praias do litoral paulista ficaram lotadas neste sábado - Estadão Conteúdo
Em meio à pandemia, praias do litoral paulista ficaram lotadas neste sábado Imagem: Estadão Conteúdo

Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem e Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

04/09/2021 19h05Atualizada em 04/09/2021 20h28

O Brasil registrou hoje 560 novas mortes por covid-19, totalizando 583.313 óbitos desde o início da pandemia. Com os números de hoje, o país tem a menor média móvel de mortes desde o início de dezembro. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média 609 pessoas morreram nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de queda de -20% na comparação com 14 dias atrás. Já são 12 dias consecutivos de queda.

Além disso, hoje o país completa dez dias seguidos com média abaixo de 700. A última vez que o país teve uma média móvel menor foi em 7 de dezembro, quando registrou 603 óbitos.

Média móvel 4/9 - UOL - UOL
Imagem: UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje também foram registrados 17.946 novos casos de coronavírus no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 20.872.417 diagnósticos da doença.

Dezoito estados tiveram tendência de queda na média móvel, enquanto quatro e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Espírito Santo, Rio de Janeiro e Roraima apresentaram tendência de alta.

O estado de Minas Gerais não informou seus dados de casos e mortes hoje, portanto não entrou no cálculo de variação.

Todas as regiões apresentaram queda: Centro-Oeste (-17%), Nordeste (-28%), Norte (-31%), Sudeste (-19%) e Sul (-19%).

Média móvel nos estados 4/9 - Minas Gerais não divulgou dados até às 20h de hoje - UOL - UOL
Média móvel nos estados 4/9 - Minas Gerais não divulgou dados até às 20h de hoje
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (42%)
  • Minas Gerais: queda (-18%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto a variação se refere à média móvel de ontem
  • Rio de Janeiro: alta (24%)
  • São Paulo: queda (-37%)

Região Norte

  • Acre: queda (-50%)
  • Amazonas: queda (-33%)
  • Amapá: queda (-18%)
  • Pará: queda (-36%)
  • Rondônia: queda (-57%)
  • Roraima: alta (55%)
  • Tocantins: queda (-29%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-25%)
  • Bahia: estável (1%)
  • Ceará: queda (-64%)
  • Maranhão: queda (-17%)
  • Paraíba: queda (-16)
  • Pernambuco: queda (-32%)
  • Piauí: queda (-32%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-36%)
  • Sergipe: estável (11%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (14%)
  • Goiás: queda (-17%)
  • Mato Grosso: queda (-38%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-17%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-24%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-12%)
  • Santa Catarina: estável (-12%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 692 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 583.362 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 21.804 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 20.877.864 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 19.838.912 casos recuperados da doença até agora, com outros 455.590 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.