Covid: 67,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 31,57% da população
O Brasil chegou hoje à marca de 67,3 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. No total, já são 67.337.124 habitantes que concluíram o esquema vacinal, o correspondente a 31,57% da população do país. Os dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, 230.840 pessoas tomaram a segunda dose de imunizante e outras 3.640, a dose única - ou seja, 234.480 completaram a vacinação. Nesse mesmo intervalo de tempo, 523.283 brasileiros receberam a primeira dose de imunizante.
Até o momento, 134.870.573 habitantes do país participaram desta fase inicial de imunização, o equivalente a 63,23% da população nacional.
Na soma de primeira, segunda e única, foram aplicadas 771.008 doses de vacina contra a covid-19 em todo o Brasil nas últimas 24 horas.
O Mato Grosso do Sul se mantém à frente entre os estados com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 46,7% de seus habitantes. Em seguida, aparecem São Paulo (40,42%), Rio Grande do Sul (38,11%), Espírito Santo (35,19%) e Paraná (31,87%).
São Paulo continua na liderança em relação à proporção de habitantes que tomaram a primeira dose de vacina: 74,47% da população local. Na sequência, estão Rio Grande do Sul (67,31%), Santa Catarina (65,95%), Distrito Federal (65,64%) e Paraná (65,55%).
Gonzalo Vecina: 'Não usaria a CoronaVac como dose de reforço'
A opção do governo do estado de São Paulo por manter a CoronaVac como opção para a dose de reforço que começa a ser aplicada hoje em idosos foi criticada pelo médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina Neto.
Em entrevista ao UOL News, Vecina afirmou que a CoronaVac é um bom imunizante, mas que não conseguiu provar sua eficácia para pessoas acima de 60 anos.
"Não usaria CoronaVac como dose de reforço. Ela é uma vacina boa, eficaz, que protege, mas não provou essa eficácia acima de 60 anos. Os pacientes inscritos em estudos da fase 3 eram, em sua maioria, pessoas abaixo dessa idade. Acho muito ruim o que a Secretaria de Saúde de São Paulo está fazendo", disse o ex-presidente da Anvisa.
Para Vecina, o ideal seria que a dose de reforço fosse aplicada com uma vacina diferente daquela aplicada inicialmente.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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