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Após 13 dias em queda, média de mortes de covid sobe e fica em 468

Mais de 586 mil mortes por covid-19 foram registradas no Brasil em toda a pandemia, segundo o Ministério da Saúde - JORGE HELY/ FRAMEPHOTO/ ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 586 mil mortes por covid-19 foram registradas no Brasil em toda a pandemia, segundo o Ministério da Saúde Imagem: JORGE HELY/ FRAMEPHOTO/ ESTADÃO CONTEÚDO

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

11/09/2021 19h19Atualizada em 11/09/2021 21h27

O Brasil notificou hoje 667 novas mortes em decorrência da covid-19. Depois de 13 dias com tendência de queda, a média móvel de óbitos subiu 15 pontos, ficando em 468, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Ao todo, o país acumula 586.590 mortes em decorrência do novo coronavírus. Apesar do aumento na média móvel, este é o quarto dia em que o número fica abaixo de 500.

Vale destacar que a média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados.

Neste ano, o índice ficou 191 dias consecutivos acima de mil. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foram 31 dias

Nas últimas 24 horas, os estados registraram 14.079 novos casos positivos da doença, chegando a 20.988.702 diagnósticos desde o início da pandemia.

Em relação à variação dos últimos 14 dias, dezoito estados e o Distrito Federal registraram tendência de queda. Os outros oito apresentam estabilidade. Esse dado é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Acre, Roraima e Sergipe não registraram novas mortes e casos. O estado da Bahia não notificou novas mortes devido uma "instabilidade na plataforma e-SUS", informou a secretaria de Saúde.

Das cinco regiões do país, somente o Centro-Oeste (-13%) registrou estabilidade. As demais estão em queda: Nordeste (-35%), Norte (-51%), Sudeste (-34%) e Sul (-27%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-40%)
  • Minas Gerais: queda (-21%)
  • Rio de Janeiro: queda (-18%)
  • São Paulo: queda (-49%)

Região Norte

  • Acre: queda (-60%)
  • Amazonas: queda (-59%)
  • Amapá: queda (-67%)
  • Pará: queda (-66%)
  • Rondônia: estável (6%)
  • Roraima: estável (0%)
  • Tocantins: queda (-54%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-24%)
  • Bahia: queda (-59%)
  • Ceará: estável (13%)
  • Maranhão: queda (-64%)
  • Paraíba: queda (-36%)
  • Pernambuco: estável (-15%)
  • Piauí: queda (-17%)
  • Rio Grande do Norte: estável (-11%)
  • Sergipe: queda (-89%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-23%)
  • Goiás: estável (-1%)
  • Mato Grosso: estável (-9%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-44%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-31%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-31%)
  • Santa Catarina: estável (-4%)

Dados do Ministério da Saúde

Já nas últimas 24 horas, foram notificadas 712 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, conforme informou o Ministério da Saúde em boletim divulgado hoje. A doença provocou 586.558 óbitos até o momento em todo o país desde o começo da pandemia.

Pelos números da pasta, houve 14.314 testes positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 20.989.164.

Segundo o governo federal, houve 20.029.040 casos recuperados da doença até agora, com outros 373.566 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do que informava versão anterior deste texto, o Brasil registrou 191 dias com média de mortes acima de mil. A informação foi corrigida.