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Próximo dos 21 milhões de casos, Brasil registra 292 novas mortes de covid

Brasil está perto da marca de 21 milhões de casos de covid-19 desde o começo da pandemia, de acordo com o Ministério da Saúde - Reinaldo Canato/UOL
Brasil está perto da marca de 21 milhões de casos de covid-19 desde o começo da pandemia, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

12/09/2021 19h23Atualizada em 13/09/2021 18h10

O Brasil registrou hoje 292 novas mortes por covid-19, acumulando assim 586.882 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Já a média móvel ficou em 473. Hoje é o segundo dia de aumento no índice, e, ao mesmo tempo, o quinto dia seguido em que o número fica abaixo de 500. O dado é o melhor indicador, segundo especialistas, para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. Ou seja, caso a tendência se mantenha, irá impactar nos índices dos próximos dias.

Em 2021, o índice chegou a ficar 191 dias consecutivos acima de mil. Já na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foram 31 dias.

De acordo com as informações das secretarias estaduais, foram registrados 8.082 novos casos da doença, chegando ao total de 20.996.784.

Na variação dos últimos 14 dias, 17 estados e o Distrito Federal registraram tendência de queda. Outros seis apresentam estabilidade e três indicam alta — são eles: Pernambuco, Piauí e Rondônia.

Esse dado é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade. O Brasil está com -30%, ou seja, em queda.

Apesar da desaceleração na maioria dos dados, especialistas orientam que a população continue seguindo os protocolos sanitários e o distanciamento social.

Os estados do Acre, Amapá, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe não registraram mortes nas últimas 24 horas.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-46%)
  • Minas Gerais: estável (-5%)
  • Rio de Janeiro: queda (-24%)
  • São Paulo: queda (-48%)

Região Norte

  • Acre: queda (-33%)
  • Amazonas: queda (-58%)
  • Amapá: queda (-67%)
  • Pará: queda (-56%)
  • Rondônia: alta (21%)
  • Roraima: queda (-21%)
  • Tocantins: queda (-46%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: queda (-64%)
  • Ceará: estável (15%)
  • Maranhão: queda (-64%)
  • Paraíba: queda (-24%)
  • Pernambuco: alta (38%)
  • Piauí: alta (23%)
  • Rio Grande do Norte: estável (-12%)
  • Sergipe: queda (-89%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-21%)
  • Goiás: estável (-1%)
  • Mato Grosso: estável (-13%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-49%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-27%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-33%)
  • Santa Catarina: estável (4%)

Dados do Ministério da Saúde

Já boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 293 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 586.851 óbitos em todo o país.

Pelos dados do ministério, houve 10.615 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 20.999.779 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 20.050.471 casos recuperados da doença até o momento, com outros 362.457 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.