Covid: Brasil volta a bater recorde de aplicação da 2ª dose em 24 horas
Nas últimas 24 horas, houve a aplicação de 1.520.435 segundas doses de vacinas contra a covid-19 em todo o Brasil, a maior marca desde o início da campanha de vacinação. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
O recorde anterior havia sido computado em 9 de setembro, quando 1.476.458 pessoas receberam a segunda dose.
Hoje, o Brasil superou a marca de 79 milhões de habitantes que concluíram a vacinação contra a covid-19. São 79.314.211 pessoas com esquema vacinal completo contra a doença, o correspondente a 37,18% da população nacional.
Além das 1.520.435 segundas doses já citadas, foram aplicadas 3.510 doses únicas entre ontem e hoje — ou seja, 1.523.945 pessoas completaram o ciclo vacinal. No mesmo período, 711.854 pessoas tomaram a primeira dose e outras 33.787, a dose de reforço.
Até o momento, 141.085.194 brasileiros receberam a dose inicial, o que representa 66,14% da população do país. Também houve a aplicação de 267.428 doses de reforço (terceira dose) no total.
Nas últimas 24 horas, na soma de primeiras, segundas, únicas e de reforço, foram aplicadas 2.269.586 doses de vacina contra a covid-19 em todo o país.
Mato Grosso do Sul é o único estado com mais da metade de sua população com vacinação completa: 51,41% de seus habitantes. São Paulo (49,13%), Rio Grande do Sul (43,25%), Espírito Santo (39,55%) e Paraná (37,91%) vêm na sequência.
Proporcionalmente, São Paulo lidera entre aqueles com a maior parcela de seus habitantes que já receberam a primeira dose: 77,64% da população local. A seguir, aparecem Rio Grande do Sul (68,97%), Distrito Federal (68,64%), Santa Catarina (68,32%) e Paraná (67,19%).
Secretário: Apenas 0,001% dos jovens vacinados em SP tiveram efeito adverso
O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse hoje no UOL News que apenas 0,001% dos adolescentes vacinados contra o novo coronavírus no estado teve algum efeito adverso por causa da aplicação do imunizante. De acordo com ele, o estado vacinou até o momento 2,4 milhões de pessoas entre 12 a 17 anos.
"Tivemos 35 notificações, sete delas com evento grave, incluindo um gravíssimo. Estamos avaliando esses efeitos graves. Por exemplo, sonolência extrema não entraria no critério maior de gravidade, mas de toda forma, foi assim notificado pelo município em questão", disse o secretário.
A afirmação de Gorinchteyn acontece em meio à polêmica decisão do Ministério da Saúde de voltar atrás na recomendação da vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos que não têm comorbidade. Ao justificar a orientação dada aos estados e municípios sobre a questão, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, citou, em coletiva ontem, uma morte em São Paulo.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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