Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Brasileiros são os que mais valorizam vacinação, mostra estudo

1º.set.2021 - Aplicação da 2ª dose da vacina em profissionais de educação, no Rio - Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
1º.set.2021 - Aplicação da 2ª dose da vacina em profissionais de educação, no Rio Imagem: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Jonas Valente

Da Agência Brasil

22/09/2021 17h56

O Brasil é o país que mais valoriza a imunização entre oito nações estudadas em um levantamento global feito pelas empresas GSK e Kantar. Segundo o levantamento, o índice de brasileiros que consideram importante manter a vacinação em dia ficou em 83%.

A vacinação é valorizada por 67% dos canadenses; 65% dos italianos; e 64% dos japoneses.

A pandemia decovid-19 aumentou a valorização da vacinação entre os brasileiros. Antes da pandemia, 59% deles consideravam importante manter essa prática em dia, percentual que pulou para 83% após a chegada do novo coronavírus.

Entre os brasileiros ouvidos, 49% defendem mais informações sobre a imunização, com explicações sobre quais vacinas são recomendadas pelas autoridades de saúde, por quais razões e com quais benefícios.

O aumento da consideração do papel da vacinação também ocorreu em outros países com a pandemia. Na Itália, o percentual saiu de 32% para 65%, entre os período anterior e posterior à pandemia. No Japão, o índice foi de 30% para 64%.

No levantamento sobre imunização, foram entrevistadas em julho e agosto, 16 mil pessoas com mais de 50 anos no Brasil, Reino Unido, na Espanha, Itália, França, Alemanha, nos Estados Unidos e no Canadá.

Os brasileiros ouvidos também foram os que mais destacaram a importância da saúde e do bem-estar, com 85%. Em seguida, aparecem os italianos, com 84%, e os alemães, com 80%.

Entre os brasileiros consultados, 88% relataram ter feito exames de rotina nos últimos cinco anos.

O levantamento mostra uma diferença de gênero quanto ao reconhecimento da relevância da saúde. No conjunto dos entrevistados de todos os países, a preocupação foi mencionada por 81% das mulheres e por 71% dos homens.