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Covid: Com 548 mortes em 24h, Brasil chega a 12 dias com média acima de 500

País se aproxima da marca de 595 mil mortes causadas pala covid-19 de acordo com o Ministério da Saúde - ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
País se aproxima da marca de 595 mil mortes causadas pala covid-19 de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO

Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

25/09/2021 19h22Atualizada em 27/09/2021 15h42

O Brasil registrou hoje 548 mortes em 24 horas pela covid-19, elevando o total para 594.246 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes ficou acima de 500 pelo 12º dia seguido. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Em média 528 pessoas morreram em razão da doença nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de estabilidade de 12% na comparação com 14 dias atrás. É o primeiro dia de estabilidade depois de registrar três dias em aceleração.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Os estados do Acre, do Amazonas e de Sergipe não registraram mortes nas últimas 24 horas.

Ceará e Roraima não atualizaram dados de casos e mortes.

Dez estados e o Distrito Federal tiveram aceleração na média móvel de mortes, enquanto 8 tiveram queda —desconsiderando Ceará e Roraima—. Outros 6 se mantiveram estáveis.

Das regiões, Centro-Oeste teve estabilidade com -11% e Nordeste teve queda com -18%. As demais se mantiveram estáveis: Norte (64%), Sudeste (19%) e Sul (19%).

Hoje também foram feitos 13.972 novos diagnósticos da doença, elevando o número total de infectados para 21.340.776. Esses números, porém, tem sofrido oscilações devido a problemas no sistema e-SUS do Ministério da Saúde.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (48%)
  • Minas Gerais: queda (-28%)
  • Rio de Janeiro: alta (19%)
  • São Paulo: alta (45%)

Região Norte

  • Acre: alta (850%)
  • Amazonas: queda (-36%)
  • Amapá: alta (700%)
  • Pará: alta (96%)
  • Rondônia: queda (-47%)
  • Roraima: queda (-58%) *O estado não divulgou dados até as 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média de ontem
  • Tocantins: alta (154%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: alta (25%)
  • Ceará: queda (-56%) *O estado não divulgou dados até as 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média de ontem
  • Maranhão: queda (-32%)
  • Paraíba: estável (-14%)
  • Pernambuco: estável (-11%)
  • Piauí: estável (-6%)
  • Rio Grande do Norte: estável (-13%)
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (30%)
  • Goiás: estável (-14%)
  • Mato Grosso: queda (-37%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-20%)

Região Sul

  • Paraná: alta (37%)
  • Rio Grande do Sul: estável (12%)
  • Santa Catarina: queda (-16%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 537 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 594.200 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 15.688 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.343.304 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.333.908 casos recuperados da doença até o momento, com outros 415.196 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.