Covid: 86,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 40,51% da população
O Brasil chegou hoje à marca de 86,4 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. No total, 86.408.829 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única de vacina, o que representa 40,51% da população nacional. Os dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 639.044 brasileiros completaram o esquema vacinal, com a aplicação de 637.339 segundas doses e de 1.705 doses únicas. No mesmo período, 346.329 pessoas tomaram a primeira dose de imunizante e outras 29.278, a de reforço.
Ao todo, 144.374.617 pessoas já foram vacinadas com a primeira dose no Brasil, o equivalente a 67,68% da população do país. Também foram aplicadas 550.898 doses de reforço até o momento.
Na soma de primeiras, segundas, únicas e de reforço, foram aplicadas 1.014.651 doses de vacina contra a covid-19 entre ontem e hoje no país.
Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Roraima e Tocantins não enviaram dados atualizados sobre a vacinação até o horário de fechamento do boletim do consórcio, às 20h.
O estado com o maior percentual de habitantes com vacinação completa continua sendo o Mato Grosso do Sul: 55,49% da população local. Na sequência, aparecem São Paulo (53,83%), Rio Grande do Sul (46,35%), Espírito Santo (42,63%) e Paraná (40,84%).
Em termos percentuais, São Paulo se mantém na liderança entre aqueles com a maior parcela da população vacinada com a primeira dose: 78,55% de seus habitantes. Rio Grande do Sul (70,35%), Distrito Federal (70,17%), Santa Catarina (69,78%) e Paraná (68,66%) vêm a seguir.
Registros de casos somem, reaparecem e expõem subnotificação no país
No último sábado (18), o Brasil bateu recorde de novos casos de covid-19. Dois dias depois, o país registrou números negativos de diagnósticos. Ao menos 15 estados recentemente relataram instabilidades na inserção de dados no sistema nacional. Mais de um ano após o início da pandemia, o Brasil ainda tem alta subnotificação nos números, em especial de casos leves da doença.
Segundo levantamento do UOL, Acre, Amazonas, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins notificaram problemas para lidar com a plataforma e-SUS Notifica, onde são registrados todos os diagnósticos e casos leves de covid-19.
No dia 8 de setembro, o sistema passou por uma atualização, segundo informou o Ministério da Saúde. A pasta não entrou em detalhes sobre quais foram as mudanças e citou apenas a inclusão automática dos dados de vacinação, "permitindo a análise de casos em pessoas já vacinadas", e mais campos relacionados à testagem.
A alteração se deu na chamada API (sigla para Application Programming Interface) que é um padrão de programação que permite a comunicação entre sistemas. Por meio da API, os estados conseguem coletar os dados de casos de covid-19 inseridos pelos municípios e hospitais.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.