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Covid: País registra 238 mortes em 24h; 10 estados e DF têm alta de óbitos

Brasil se aproxima da marca de 595 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Getty Images
Brasil se aproxima da marca de 595 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Getty Images

Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

26/09/2021 19h26Atualizada em 26/09/2021 22h18

O Brasil registrou hoje 238 mortes em 24 horas pela covid-19, elevando o total para 594.484 óbitos. Com isso, dez estados e o Distrito Federal tiveram alta na média móvel de mortes. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Em média 528 pessoas morreram em razão da doença nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de estabilidade de 13% na comparação com 14 dias atrás. É o segundo dia de estabilidade depois de registrar três dias em aceleração.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Os estados do Acre, do Amazonas e de Sergipe não registraram mortes nas últimas 24 horas.

Ceará e Roraima não atualizaram dados de casos e mortes.

Dez estados e o Distrito Federal tiveram aceleração na média móvel de mortes, enquanto 8 tiveram queda —desconsiderando Ceará e Roraima—. Outros 6 se mantiveram estáveis.

Das regiões, Centro-Oeste teve estabilidade com -10% e Nordeste teve queda com -20%. As demais se mantiveram estáveis: Norte (52%), Sudeste (21%) e Sul (21%).

Hoje também foram feitos 8.621 novos diagnósticos da doença, elevando o número total de infectados para 21.349.397.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (38%)
  • Minas Gerais: queda (-22%)
  • Rio de Janeiro: alta (19%)
  • São Paulo: alta (46%)

Região Norte

  • Acre: alta (850%)
  • Amazonas: queda (-33%)
  • Amapá: alta (167%)
  • Pará: alta (78%)
  • Rondônia: queda (-50%)
  • Roraima: queda (-58%) *O estado não divulgou dados ontem e hoje, portanto, a variação se refere à média de sexta-feira
  • Tocantins: alta (157%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: estável (11%)
  • Ceará: queda (-56%) *O estado não divulgou dados ontem e hoje, portanto, a variação se refere à média de sexta-feira
  • Maranhão: queda (-31%)
  • Paraíba: queda (-21%)
  • Pernambuco: estável (-2%)
  • Piauí: estável (0%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-35%)
  • Sergipe: alta (50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (42%)
  • Goiás: estável (-14%)
  • Mato Grosso: queda (-44%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-3%)

Região Sul

  • Paraná: alta (37%)
  • Rio Grande do Sul: alta (16%)
  • Santa Catarina: estável (-11%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 243 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram notificados 594.443 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos dados divulgados pelo ministério, houve 8.668 testes positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando para 21.351.972 o total de infectados desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 20.340.373 casos recuperados da doença até agora, com outros 417.156 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.