Morre ator Caike Luna; entenda o tipo de câncer que ele tratava
A atriz Katiuscia Canoro informou, pelo Instagram, que o ator Caike Luna morreu neste domingo (3). "É com a maior tristeza do mundo que venho comunicar a partida do meu irmão Caike Luna", escreveu. Ela não deu detalhes da morte do amigo, mas Caike tratava um linfoma Não-Hodgkin desde abril deste ano.
A doença é um tipo de câncer que surge nos gânglios linfáticos, também conhecidos como linfonodos, e tem origem nas células do sistema linfático, se espalhando de maneira não ordenada. Este tipo de linfoma é o mesmo que o ator Reynaldo Gianecchini, a ex-presidente Dilma Rousseff e o ator Edson Celulari trataram.
Os linfonodos são estruturas encontradas no pescoço, nas axilas e nas virilhas, formadas basicamente por glóbulos brancos (células de defesa), que combatem as infecções. Quando há uma proliferação desordenada dos glóbulos brancos dos linfonodos, podem aparecer os chamados linfomas —cânceres nas células do sistema linfático.
Não se sabe exatamente o que causa um linfoma. Estudos indicam que pessoas com imunidade comprometida por causa de doenças genéticas, exposição a agentes químicos e altas doses de radiação têm mais chance de ter a doença.
Principais sintomas do linfoma Não-Hodgkin
- Aumento dos gânglios linfáticos, especialmente na região do pescoço, das clavículas, axilas e virilhas, de maneira lenta e indolor;
- Coceira;
- Fadiga recorrente;
- Febre e calafrios;
- Suores intensos durante a noite;
- Perda de peso (10% em menos de 6 meses) e de apetite.
A detecção precoce do câncer é uma forma de encontrar o tumor numa fase inicial e, assim, trazer mais chance de tratamento. Isso pode ser feito a partir de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos.
Diagnóstico e tratamentos
São necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado da doença. São eles que permitem determinar o tipo exato do linfoma e esclarecer outras características —essenciais para o tratamento. São eles: biópsia, punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
A estratégia de tratamento vai depender do tipo específico de linfoma, mas a maioria é tratada com quimioterapia, associação de imunoterapia e quimioterapia, ou radioterapia.
* Com informações do Inca (Instituto Nacional de Câncer) e de reportagem publicada no dia 20/06/2016.
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