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Covid: Brasil tem 199 mortes em 24 h e média volta a ficar abaixo de 500

A média móvel de óbitos voltou a ficar abaixo de 500 e foi a menor em 20 dias: 498 - Bruno Kelly/Reuters
A média móvel de óbitos voltou a ficar abaixo de 500 e foi a menor em 20 dias: 498 Imagem: Bruno Kelly/Reuters

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

04/10/2021 18h59Atualizada em 04/10/2021 21h10

Após 20 dias com a média de mortes de covid-19 acima de 500, o índice no Brasil hoje ficou em 498. Nas últimas 24 horas, o país registrou 199 novas mortes em decorrência do coronavírus, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Desde o início da pandemia, já foram notificadas 598.185 mortes. Às segundas-feiras, o número de novos óbitos costuma ser mais baixo devido a um represamento de dados que acontece aos fins de semanas, quando as secretarias trabalham em esquema de plantão.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

O índice chegou a ficar abaixo de 500 entre os dias 8 e 13 de setembro, mas voltou a subir uma semana após o feriado de 7 de Setembro.

Acre, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte não registraram nenhuma morte de covid-19 nas últimas 24 horas. Já a Paraíba e Rondônia não enviaram seus dados de casos e mortes até o fechamento do boletim do consórcio.

Excluindo Paraíba e Rondônia, Distrito Federal e outros cinco estados apresentaram aceleração na média de mortes. Outros sete estão estáveis e 12 registraram queda. Com o índice de hoje, o país completa dez dias com tendência de estabilidade, caindo 6% na comparação com 14 dias atrás.

Também foram registrados 11.149 novos casos de coronavírus no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, foram feitos 21.476.823 diagnósticos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-14%)
  • Minas Gerais: estável (-4%)
  • Rio de Janeiro: estável (-4%)
  • São Paulo: estável (13%)

Região Norte

  • Acre: queda (-89%)
  • Amazonas: estável (-11%)
  • Amapá: queda (-22%)
  • Pará: queda (-72%)
  • Rondônia: alta (125%) * O estado não atualizou dados de mortes até as 20h de hoje, portanto a variação se refere à média de ontem.
  • Roraima: alta (25%)
  • Tocantins: queda (-25%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-19%)
  • Bahia: queda (-63%)
  • Ceará: alta (179%)
  • Maranhão: queda (-27%)
  • Paraíba: queda (-25%) * O estado não atualizou dados de mortes até as 20h de hoje, portanto a variação se refere à média de ontem.
  • Pernambuco: estável (1%)
  • Piauí: alta (33%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-53%)
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (17%)
  • Goiás: queda (-26%)
  • Mato Grosso: queda (-41%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (6%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-17%)
  • Rio Grande do Sul: alta (56%)
  • Santa Catarina: queda (-20%)

Dados do Ministério da Saúde

Foram notificadas 204 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou um total de 598.152 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 10.425 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.478.546 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.462.345 casos recuperados da doença até o momento, com outros 418.049 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.