Covid: Brasil tem 686 mortes em 24 h e 2º dia de média abaixo de 500

O Brasil registrou 686 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o país chegou ao segundo dia seguido com média móvel de óbitos abaixo de 500. Hoje este dado foi 479.

Os números foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

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Com a média de hoje, o Brasil completa 11 dias com tendência de estabilidade. Hoje a oscilação foi de -10% na comparação com 14 dias atrás.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Além disso, o total de vítimas da covid-19 no Brasil se aproxima de 600 mil. Com as informações de hoje, o país já registrou 598.871 mortes pela doença.

Hoje, Roraima e Rondônia não divulgaram os números de casos e óbitos. Em Roraima, isso aconteceu devido a um feriado estadual, que fez com que os municípios não preenchessem as informações no sistema. Já o governo de Rondônia informou que o estado está implementando mudanças estruturais para se adequar ao novo sistema do SUS (Sistema Único de Saúde), que foi atualizado no começo de setembro.

Desconsiderando Roraima e Rondônia, 11 estados tiveram queda na média móvel de mortes. Outros sete tiveram estabilidade, enquanto seis e o Distrito Federal tiveram alta.

Das regiões, três tiveram queda: Centro-Oeste (-20%), Nordeste (-17%) e Norte (-45%). As demais se mantiveram estáveis: Sudeste (-4%) e Sul (-11%).

Desde as 20h de ontem, o Brasil ainda registrou 22.109 novos casos de coronavírus. No total, já foram feitos 21.498.932 diagnósticos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

• Espírito Santo: estável (-8%)

• Minas Gerais: alta (17%)

• Rio de Janeiro: estável (-15%)

• São Paulo: estável (1%)

Região Norte

• Acre: queda (-89%)

• Amazonas: estável (-13%)

• Amapá: alta (50%)

• Pará: queda (-61%)

• Rondônia: alta (125%) * O estado não divulgou dados até as 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média de ontem

• Roraima: alta (25%) * O estado não divulgou dados até as 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média de ontem

• Tocantins: queda (-29%)

Região Nordeste

• Alagoas: queda (-20%)

• Bahia: queda (-59%)

• Ceará: alta (80%)

• Maranhão: estável (-8%)

• Paraíba: queda (-32%)

• Pernambuco: estável (11%)

• Piauí: alta (33%)

• Rio Grande do Norte: queda (-56%)

• Sergipe: alta (67%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: alta (18%)

• Goiás: queda (-27%)

• Mato Grosso: queda (-49%)

• Mato Grosso do Sul: estável (-3%)

Região Sul

• Paraná: queda (-19%)

• Rio Grande do Sul: alta (28%)

• Santa Catarina: queda (-24%)

Dados da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 677 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou um total de 598.829 óbitos em todo o país.

Pelos dados informados pela pasta, houve 20.528 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 21.499.074 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 20.488.785 casos recuperados da doença até aqui, com outros 411.460 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.