Janssen pede autorização para aplicar dose de reforço contra covid nos EUA
A Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, anunciou hoje que apresentou dados à agência reguladora de medicamentos americana (FDA) pedindo autorização para uso emergencial de uma dose de reforço de sua vacina contra covid-19. Atualmente, o imunizante da empresa é aplicado em dose única.
A Janssen disse que incluiu no relatório dados de um estudo em estágio final que descobriu que um reforço administrado 56 dias após a dose primária forneceu 94% de proteção contra sintomas da covid-19 nos Estados Unidos e 100% de proteção contra doenças graves.
A Janssen disse que planeja enviar os dados para outros reguladores, a OMS (Organização Mundial da Saúde) e grupos consultivos técnicos de imunização Nacionais para informar a tomada de decisão sobre as estratégias locais de administração de vacinas, conforme necessário.
Cerca de 15 milhões de americanos com 18 anos ou mais receberam uma dose da vacina, de acordo com os dados mais recentes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
EUA discutem doses de reforço
Enquanto os cientistas estão divididos sobre a necessidade de doses de reforço por causa do número de pessoas não vacinadas no mundo, o governo Biden anunciou o impulso para uma dose extra em agosto para reforçar a proteção contra a variante Delta altamente transmissível.
O FDA já autorizou uma dose de reforço da vacina desenvolvida pela Pfizer para pessoas com 65 anos ou mais, pessoas com alto risco de doença grave e outras que estão regularmente expostas ao vírus.
A Pfizer também pediu ao FDA para expandir sua aprovação de vacina para incluir reforços para todas as pessoas com 16 anos ou mais, mas o regulador decidiu limitar seu uso, dizendo que as evidências mostravam que eram úteis para pessoas mais velhas e de alto risco.
A fabricante Moderna também apresentou um pedido de autorização para uma dose de reforço de sua vacina no mês passado, e um painel da FDA realizará uma reunião em 14 de outubro para discutir a dose extra.
*Com informações da agência Reuters
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