Covid: 98,2 milhões de brasileiros completam vacinação, 46,06% da população
Hoje, o Brasil conta com mais de 98,2 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Ao todo, 98.258.535 brasileiros já tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, conforme boletim divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. O número equivale 46,06% da população brasileira. Os dados foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
O ciclo vacinal foi concluído por 1.046.527 pessoas entre ontem e hoje. Destas, 1.042.174 receberam a segunda dose e outras 4.353, a única. No mesmo período, também foram aplicadas 310.413 primeiras e 254.078 de reforço, chegando a um total de 1.611.018 doses.
Já são 149.167.255 brasileiros vacinados com a primeira dose até aqui, o que representa 69,93% da população nacional. Com relação à dose de reforço, o total de aplicações chegou a 2.208.662.
O estado de São Paulo aparece na primeira posição entre aqueles com o maior percentual de sua população com vacinação completa: 60,59% dos habitantes locais. Na sequência, estão Mato Grosso do Sul (59,65%), Rio Grande do Sul (52,27%), Paraná (49,2%) e Espírito Santo (46,95%).
Proporcionalmente, os paulistas também lideram quanto à aplicação da primeira dose: 79,6% de sua população. Rio Grande do Sul (72,92%), Santa Catarina (71,93%), Distrito Federal (71,76%) e Paraná (71,58%) vêm a seguir.
'Se necessário', SP vai adquirir e produzir CoronaVac, diz Doria
Após o Ministério da Saúde informar que pode descontinuar o uso da vacina CoronaVac contra a covid-19 em 2022, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse hoje que, "se necessário", o estado vai adquirir, produzir e aplicar o imunizante.
"O Ministério da Saúde não excluiu, apenas disse que não comprará doses da vacina CoronaVac", disse o tucano. "São Paulo, se necessário, adquirirá, produzirá e imunizará com a vacina do Butantan, a CoronaVac", afirmou Doria após evento da Secretaria da Educação.
Para CPI da Covid, o governo federal alegou que a "baixa efetividade" do imunizante na população acima de 80 anos e a falta de um registro definitivo na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) são alguns dos motivos para possível descontinuidade.
Atualmente, as vacinas usadas no Brasil são a CoronaVac, Janssen, Pfizer e Oxford/AstraZeneca. As duas primeiras possuem somente a autorização de uso emergencial, ou seja, estão liberadas apenas durante o período da pandemia.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.