Com 387 novas mortes, Brasil tem 6º dia consecutivo com média abaixo de 500
Um dia depois de ultrapassar 600 mil mortes por covid-19, o Brasil registrou hoje 387 novos óbitos em decorrência da doença. O país segue em ritmo de desaceleração da pandemia: pelo sexto dia consecutivo, a média móvel ficou abaixo de 500, média registrada nos dois dias anteriores. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.
Em média, 447 pessoas morreram pela covid-19, o que indica uma redução de -15% na comparação com 14 dias atrás, o que especialistas consideram no limite da estabilidade.
A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Quinze estados apresentaram queda hoje, enquanto cinco e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Seis estados tiveram aceleração: Amazonas, Rondônia, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.
Todas as regiões hoje tiveram estabilidade ou queda: Centro-Oeste (queda de 20%), Nordeste (queda de 3%), Norte (queda de 39%), Sudeste (estabilidade, com -14%) e Sul (queda de 19%).
Hoje também foram registrados 15.319 novos casos de coronavírus no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.565.319 diagnósticos positivos da doença.
Evolução da média móvel - por estado
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-13%)
- Minas Gerais: estável (+10%)
- Rio de Janeiro: estável (-1%)
- São Paulo: queda (-33%)
Região Norte
- Acre: queda (-89%)
- Amazonas: alta (+233%)
- Amapá: queda (-38%)
- Pará: queda (-56%)
- Rondônia: alta (+67%)
- Roraima: queda (-20%)
- Tocantins: queda (-58%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-36%)
- Bahia: queda (-43%)
- Ceará: alta (+283%)
- Maranhão: queda (-33%)
- Paraíba: alta (+17%)
- Pernambuco: estável (+5%)
- Piauí: alta (+24%)
- Rio Grande do Norte: queda (-23%)
- Sergipe: alta (+67%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estável (-5%)
- Goiás: queda (-20%)
- Mato Grosso: queda (-38%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-42%)
Região Sul
- Paraná: queda (-19%)
- Rio Grande do Sul: estável (-12%)
- Santa Catarina: queda (-27%)
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 404 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 600.829 óbitos em todo o país.
Pelos dados divulgados pela pasta, houve 16.451 testes positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 21.567.181 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 20.670.348 casos recuperados da doença até o momento no país, com outros 296.004 em acompanhamento.
Aplicação de dose adicional já supera a de 1ª dose em SP
Em meio à preocupação com o aumento da disseminação da variante delta do novo coronavírus, a aplicação diária de doses adicionais das vacinas já supera, após um mês, a de primeiras doses no estado de São Paulo. Aplicação de segundas doses, porém, é a predominante, embora tenha desacelerado nas últimas semanas.
Os dados que indicam aceleração do reforço e desaceleração das outras duas doses foram obtidos da plataforma Vacivida do governo estadual e compilados pelo Info Tracker (plataforma criada pelas universidades USP e Unesp para monitorar a pandemia) e repassados ao UOL. Especialistas envolvidos no estudo recomendam manter em aceleração as três etapas de imunização. O governo alega que a análise dos dados é incorreta.
Até o último dia 8 de outubro, o estado aplicou uma média de 84.420 doses de reforço na população em sete dias, contra 32.517 de primeiras doses. Já as segundas doses possuem uma média de 212.537 aplicações em uma semana.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.