Repolho roxo e branco ajudam na imunidade e saúde cardíaca; veja benefícios
Resumo da notícia
- Os tipos mais comuns de repolho são o roxo e o branco, que podem apresentar folhas lisas ou crespas
- Enquanto o repolho roxo se destaca pela presença de antioxidantes, o branco contém mais vitamina A
- Entre os benefícios estão: melhorar a imunidade, o funcionamento do intestino e a saúde cardíaca
O repolho é uma hortaliça que pertence à família da couve, brócolis, couve-flor e rabanete. É um alimento bastante consumido e encontrado facilmente em feiras livres e supermercados no Brasil.
Os tipos mais comuns são o repolho roxo e o branco, que podem apresentar folhas lisas ou crespas. No entanto, a principal diferença entre eles é a presença da antocianina, substância que dá a coloração ao repolho roxo e que é um pigmento natural antioxidante que atua contra os radicais livres.
Já o repolho branco possui maior quantidade de vitamina A, ajudando na visão e na vitalidade do cabelo e da pele. Em 100 g do repolho cru branco há apenas 20 kcal, já no roxo encontramos 22 kcal na mesma quantidade. Por isso, ambos são considerados alimentos pouco calóricos.
Eles também são fontes de nutrientes importantes para o organismo como manganês, fósforo, potássio e vitamina C. De acordo com os especialistas consultados por VivaBem, o ideal é intercalar o consumo entre os dois tipos para usufruir das vantagens que ambos oferecem para a saúde.
A seguir, veja 8 benefícios da hortaliça e dicas para incluir na dieta.
1. Diminui inflamações
O repolho controla o processo inflamatório do organismo, já que contém alguns antioxidantes, principalmente quando consumido cru. Uma pesquisa realizada com mais de mil mulheres apontou que aquelas que consumiam mais vegetais crucíferos, como os repolhos, tinham menos inflamações.
2. Fornece vitamina C
Tanto o repolho roxo quanto o branco são fontes de vitamina C. Em 100 g de repolho branco cru temos 22 mg; já o roxo leva a melhor: na mesma quantidade há 29 mg de vitamina C. Por isso, ambos contribuem com a imunidade, melhoram o aspecto da pele e ajudam a diminuir o risco de anemia, uma vez que o antioxidante contribui com a absorção do ferro não heme, que é encontrado nos vegetais.
3. Controla a pressão arterial
O potássio é um mineral que controla a hipertensão ao neutralizar os efeitos do sódio no corpo por meio da urina. Além disso, ele relaxa as paredes dos vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial. Em 100 g de repolho roxo cru há 220 mg de potássio; já na mesma quantidade de repolho branco temos 208 mg.
4. Reduz o colesterol "ruim"
O repolho contribui com o controle do colesterol considerado "ruim", ou LDL, por ter fibras e substâncias conhecidas como fitoesteróis. Por isso, o consumo regular é benéfico para quem tem o problema.
5. Faz bem para o coração
Por controlar a pressão arterial e o colesterol "ruim", o repolho pode fazer bem para a saúde cardíaca. Isso porque ambas as condições são consideradas fatores de risco para os problemas cardiovasculares.
Além disso, o repolho roxo contém antocianinas, que é um antioxidante frequentemente associado à redução das doenças do coração.
6. Contribui com a saúde óssea
O repolho fortalece os ossos por conter cálcio, magnésio e potássio, além de ter quantidades significativas de fósforo e vitamina K. Sendo assim, o consumo regular pode ajudar na prevenção de doenças como osteoporose, uma condição de saúde que enfraquece os ossos e os torna suscetíveis a fraturas.
7. Faz bem para a visão
A hortaliça é fonte de vitamina A, um antioxidante que protege a superfície do olho e contribui para o seu funcionamento. Sendo assim, incluir repolho na dieta previne doenças oculares como degeneração macular relacionada à idade e catarata. Em 100 g de repolho roxo cru há 43 mcg de vitamina A; já na mesma quantidade de repolho branco temos 100 mcg.
Benefício em estudo
Algumas pesquisas destacam que o repolho roxo previne alguns tipos de câncer, como mama e cólon, por conter antioxidantes. Estudos sugerem que o sulforafano encontrado no alimento e outros vegetais crucíferos inibe o crescimento das células cancerosas.
Porém, mais pesquisas em humanos precisam ser realizadas para comprovar o benefício. Além disso, vale destacar que nenhum alimento de forma isolada consegue prevenir o câncer.
Saiba comprar e armazenar
Na hora de comprar, opte pelo repolho que tenha as folhas preservadas, sem cortes, furos, manchas e que estejam bem unidas. Se estiverem muito soltas, é sinal de que o repolho já está velho. A hortaliça precisa estar firme e densa. Quando está macia ao toque ou murcha, também indica que já passou do ponto.
O repolho também é encontrado picado e embalado. Nesses casos, vale a pena ficar de olho na refrigeração do local, a data de validade, o aspecto e o odor do alimento.
Geralmente, o repolho dura bastante tempo na geladeira. O ideal é guardá-lo inteiro, sem picar, para manter a durabilidade. Quando for usar apenas a metade do repolho, para evitar desperdícios, embale o que sobrar com plástico filme ou guarde refrigerado dentro de um saco plástico fechado e sem ar.
Contraindicações e quantidade adequada
É considerado um alimento seguro para a maioria das pessoas. No entanto, em excesso leva ao aumento de gases, já que contém muito enxofre em sua composição. Mulheres lactantes devem evitar o consumo do repolho, pois pode causar cólica no bebê.
Não existe uma recomendação específica para a quantidade adequada. O ideal é consumir com regularidade no dia a dia, juntamente com outros vegetais.
Como consumir?
O repolho é uma hortaliça extremamente versátil, que pode ser consumida crua em saladas ou cozida em diversas receitas. Entre elas, há o chucrute, um prato alemão que leva repolho picado e fermentado. Há também o charuto, uma preparação da culinária árabe feita com carne moída e as folhas do repolho.
Na hora de preparar o repolho, o ideal é cozinhar até as folhas ficarem macias. Deixar muito tempo cozinhando altera o sabor e diminui as propriedades nutricionais do alimento. Sempre que possível, cozinhe no vapor.
Fontes: Marcella Garcez, nutróloga e diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia); Andrea Pereira, nutróloga do Hospital Israelita Albert Einstein; Ana Sandra Viana Zimichut, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo (SP); Brenda Dara Pessoa Pereira, nutricionista do AmorSaúde, rede de clínicas parceira do Cartão de TODOS de Castanhal (Pará).
Referência: TBCA (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos).
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