Pesquisa: 82% não creem que carne vermelha é fator de risco para diabetes
Um estudo realizado em oito países pelo Instituto YouGov, a pedido da farmacêutica Merck, mostrou que 82% dos entrevistados não acreditam que a carne vermelha e os alimentos processados também podem ser fatores de risco para o diabetes.
O levantamento, cujo objetivo foi alertar e aumentar a conscientização sobre o pré-diabetes e o diabetes, foi conduzido entre os dias 10 e 27 de setembro de 2021. Atualmente, 537 milhões de pessoas no mundo, o equivalente a uma a cada dez, entre 20 e 79 anos, vivem com diabetes, segundo o IDF (International Diabetes Federation).
"A informação é a melhor aliada na prevenção do diabetes. Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que o diagnóstico e tratamento do pré-diabetes pode evitar que a doença evolua e traga consequências mais graves aos pacientes", explica Luiz Magno, diretor médico da Merck.
O estudo contou com participantes adultos no Brasil, México, Rússia, China, Vietnã, Portugal, Emirados Árabes e Indonésia. O trabalho ouviu oito mil pessoas, sendo mil por país.
Principais resultados
Um dos dados mais preocupantes da pesquisa é que 68% dos brasileiros disseram não saber onde encontrar conteúdo confiável sobre o diabetes. Isso mostra que ainda há um desafio referente às informações, que são essenciais para a prevenção e o tratamento adequado.
Muitos também não conhecem os fatores de risco para a doença, como os alimentos processados e a carne vermelha. Além disso, 63% não consideram as listas de ingredientes nos rótulos ao comprar alimentos em relação à redução dos riscos de diabetes.
Quando questionadas a respeito dos possíveis fatores de risco para o diabetes, 66% das pessoas citaram a obesidade como um agravante; 69% o histórico familiar e 76% afirmaram terem ciência de que o elevado consumo de alimentos ricos em açúcares pode aumentar o risco de desenvolver a doença.
Vale ressaltar que a pandemia alterou vários hábitos que podem resultar no desenvolvimento do pré-diabetes e diabetes. De uma a cada quatro pessoas consultadas —o equivalente a 75% dos brasileiros—, três afirmaram terem mudado sua rotina durante o período de pandemia.
E quase a metade (46%) dos participantes reportaram terem diminuído a prática de atividades físicas e aumentado os pedidos de refeições por delivery. O estudo ainda apontou que 80% dos brasileiros sabem que as mudanças no estilo de vida podem auxiliar na prevenção da doença.
Por outro lado, 42% dos participantes também afirmaram terem elevado o consumo de legumes e frutas durante o isolamento.
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