Maurílio tem traqueostomia adiada; cirurgia evita danos nas cordas vocais
O cantor Maurílio iria passar por uma traqueostomia nesta segunda-feira (27), mas o procedimento foi adiado após decisão da equipe médica.
De acordo com o médico Wandervan Azevedo, em resposta a Splash, a decisão de adiar a traqueostomia foi tomada em decorrência de uma instabilidade hemodinâmica, isto é, um quadro de pressão arterial anormal ou instável.
O sertanejo está internado desde o dia 15 de dezembro, quando se sentiu mal após um show em Goiânia, onde também gravava um DVD ao lado de Luíza, sua dupla.
O que é traqueostomia?
É um procedimento cirúrgico na qual os médicos colocam um tubo a partir de um furo na traqueia para fazer a "comunicação" até o pulmão —já que o órgão não consegue exercer suas funções normalmente. Com isso, o paciente consegue respirar de forma "mecânica".
De acordo com o otorrinolaringologista Jamal Azzam, membro titular da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), esse tipo de procedimento é indicado quando um paciente passa mais de 15 dias, em média, intubado —isto é, com uma cânula (tubo) inserida pela boca.
"Pela boca, esse tubo passa pelas cordas vocais e, acima de 15 dias —isso é uma média—, pode levar a um risco de lesão. Ou seja, a pessoa pode perder a voz depois de sarar do problema. Por isso que depois desse período, corta-se na região mais embaixo, que fica abaixo das cordas vocais, que é a traqueostomia", explica.
Ambos procedimentos, a intubação ou a traqueostomia, têm a mesma função: realizar a ventilação mecânica. "A traqueostomia é igual a intubação. A diferença é que a sonda não passa pela boca e nem pela corda vocal. É uma via de comunicação entre esse aparelho e os pulmões", diz o médico.
Por que ele precisou adiar o procedimento?
Para inserir a sonda, a traqueostomia é feita geralmente com anestesia geral. Mas o cantor não apresentou condições de saúde para passar por uma cirurgia. "O médico optou por esperar para fazer a traqueostomia ao invés de colocá-lo em um novo risco além do problema clínico dele", explica Azzam.
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