Vacinas de covid usadas no Brasil protegem quem já teve doença, diz estudo
As quatro vacinas contra a covid-19 que são aplicadas no Brasil conferem proteção adicional a quem já teve a doença. É o que mostra um estudo publicado hoje ainda sem a revisão de pares no site Medrxiv.
De acordo com a pesquisa, os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca, Janssen e CoronaVac foram mais de 80% eficazes em proteger hospitalizações e mortes de pessoas que contraíram a doença pela segunda vez, após pelo menos 14 dias da segunda dose. Além disso, a efetividade de proteção contra casos sintomáticos da doença foi de 39% a 65%.
O quadro de saúde das pessoas infectadas e vacinadas foi comparado com o de pessoas infectadas e não vacinadas.
Os pesquisadores apontam que após a infecção inicial a pessoa que tomou a segunda dose do imunizante há pelo menos 14 dias tem 37,5% menos chances de ter sintomas se tiver tomado CoronaVac, 53,4% para AstraZeneca e 63,7% para Pfizer. No caso da Janssen, que era administrada como dose única à época da pesquisa, a eficácia foi de 35,8%.
Também após a segunda dose, a efetividade contra hospitalização e morte é de 82,2% com a Coronavac, 90,8% com a AstraZeneca e 87,7% com a Pfizer. Na Janssen, é de 59,2%.
O estudo foi realizado em parceria entre 18 instituições brasileiras e estrangeiras, entre elas a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a UFBA (Universidade Federal da Bahia), a Universidade de Stanford, entre outras.
Ao longo da pesquisa, foram avaliadas 22.565 pessoas com mais de 18 anos que tiveram dois testes de RT-PCR positivos. Também foram analisados 68 mil indivíduos que tiveram teste positivo e depois negativo, entre fevereiro e novembro deste ano.
O estudo não fez uma análise específica de cada variante do coronavírus e não especifica os efeitos para quem é infectado com a ômicron.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.