Estudo na Dinamarca relaciona ataque cardíaco a menor risco de Parkinson
Um estudo de pesquisadores dinamarqueses apontou correlação entre pacientes que tiveram ataque cardíaco a um menor risco de desenvolver doença de Parkinson.
O levantamento é o primeiro que investiga as duas condições e ainda precisa de mais aprofundamentos para analisar a relação a fundo. Ele foi publicado no Jaha (Jornal da Associação Americana do Coração, na tradução do inglês), em 16 de fevereiro.
Segundo a pesquisa, que acompanhou 181.994 pacientes do sistema de saúde da Dinamarca que sofreram um ataque cardíaco entre 1995 e 2016, o risco apresenta queda de cerca de 20%. Essas pessoas foram comparadas a uma base com 909.970 pacientes de controle, divididos por idade, gênero e ano do diagnóstico do ataque cardíaco.
Enquanto isso, o risco de desenvolver parkinsonismo caiu 28%. Essa condição é descrita no estudo como dificuldades de movimento e outros sintomas semelhantes ao Parkinson, embora, não tenha sido classificado como ele. Os participantes do estudo foram acompanhados por 21 anos, no máximo.
"O risco de Parkinson parece estar diminuído nesses pacientes, em comparação com a população em geral", diz o primeiro autor do novo artigo, Jens Sundbøll, epidemiologista do Hospital Universitário de Aarhus, na Dinamarca.
"Descobrimos anteriormente que, após um ataque cardíaco, o risco de complicações neurovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico [AVC causado por coágulo] ou demência vascular, aumenta acentuadamente, então a descoberta de um risco menor de doença de Parkinson foi um tanto surpreendente", completou Sundbøll.
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