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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Tumor cerebral: entenda tipo de câncer que o cantor Tom Parker tinha

Tom Parker descobriu glioblastoma em estágio 4 no ano passado - Reprodução/Instagram
Tom Parker descobriu glioblastoma em estágio 4 no ano passado Imagem: Reprodução/Instagram

Letícia Naísa

Do VivaBem, em São Paulo

30/03/2022 18h31

O cantor Tom Parker, da banda The Wanted, morreu nesta quarta-feira (30), aos 33 anos, por causa de complicações de um câncer no cérebro. O tumor foi descoberto no final de 2020. Na época, os médicos deram uma expectativa de vida entre três meses e um ano e meio para o paciente.

A notícia da morte foi divulgada pela esposa de Parker, Kelsey Hardwick, em uma postagem no Instagram. "É com o maior dos pesares que confirmamos que Tom faleceu em paz hoje mais cedo, com toda a sua família ao seu lado. Nossos corações estão partidos, Tom era o centro do nosso mundo e não conseguimos imaginar a vida sem seu sorriso contagiante e presença enérgica", escreveu Kelsey.

O tipo de câncer de Parker se chama glioblastoma, o dele estava em grau quatro e era considerado inoperável. Trata-se de um tumor maligno cerebral bastante agressivo. "É algo que às vezes não tem cura", diz Wanderley Cerqueira, neurocirurgião e neurologista do Hospital Albert Einstein e da Rede D'Or e diretor da consultoria WCL Neurocirurgia.

Mesmo quando o tumor é operável, ele pode voltar, segundo o médico. Muitos pacientes operam, fazem quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, mesmo assim, o câncer volta. É um tipo de doença que acomete muitos pacientes jovens, entre 30 e 60 anos. Ele pode não crescer por até sete anos e depois começar a se desenvolver de forma rápida, levando ao óbito. O filho do presidente Joe Biden morreu aos 46 anos vítima desse tipo de câncer.

Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Dores de cabeça
  • Náuseas
  • Sonolência
  • Visão turva
  • Confusão mental
  • Convulsões

Não tem como prevenir

Ao contrário de outros tipos de tumores, não há como desenvolver uma estratégia de prevenção. Os médicos ressaltam que há chances de cura quando o problema é diagnosticado de forma precoce ou quando não apresenta estadiamento agressivo. O diagnóstico, nesse caso, é feito a partir de ressonância magnética.