Testes positivos para covid crescem 163% em maio, aponta pesquisa
Análise do ITpS (Instituto Todos pela Saúde) com base em 255.426 testes feitos pelos laboratórios privados Dasa, DB Molecular e HLGyn, de 1º de fevereiro a 28 de maio, mostra um aumento na positividade de testes para covid-19 de 163%, passando de 13% para 34,3%. Cerca de 95% foram coletados nos estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Em maio, todas as faixas etárias e todos os estados observados pela pesquisa tiveram aumento da positividade para covid-19. No Distrito Federal, o percentual passou de 6% para 23%; em Minas Gerais, de 19% para 34%; no Rio de Janeiro, de 16% para 32%; e em São Paulo, de 19% para 35%.
No mesmo período, a positividade entre as crianças de 0 a 4 anos aumentou de 5% para 10%, e entre as de 5 a 9 anos, de 12% para 22%. Até a semana de 28 de maio, todos os grupos etários entre 10 e 80 anos tiveram positividade superior a 30%, chegando a 43% entre as pessoas de 50 a 59 anos.
Estudo também identifica VSR e influenza
Os testes moleculares analisados pelo ITpS identificam, além do SARS-CoV-2 (covid-19), o VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e os vírus da Influenza A e B. Na última semana (até 28 de maio), dos testes positivos, 98,1% indicaram SARS-CoV-2, 1,5%, VSR e 0,4%, Influenza A.
O VSR causa resfriados comuns na maioria das pessoas, mas pode provocar casos graves em crianças pequenas e idosos. A média da positividade para o VSR está em 10,3%.
Entre os resultados positivos de exames para vírus respiratórios feitos em crianças de 0 a 4 anos, 37,7% identificam o Vírus Sincicial Respiratório e 60,7%, o SARS-CoV-2. Quando são observadas crianças de 5 a 9 anos, há uma inversão: 1,29% são resultados positivos para VSR e 96,8% para SARS-CoV-2.
Covid: Média móvel de casos em alta
A média móvel de casos conhecidos de covid-19 completou uma semana em tendência de alta. Ontem, o indicador ficou em 32.983. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
O índice variou 138% em relação a 14 dias atrás — é a maior marca desde 30 de janeiro deste ano, quando ficou em 148%. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, significa estabilidade.
A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias.
Nas últimas 24 horas foram 41.714 novos casos conhecidos da doença. Com isso, o Brasil chega a um acumulado de 31.099.823 testes positivos de covid-19.
Além disso, entre ontem e hoje foram registradas 130 mortes em decorrência do coronavírus no país. Já a média móvel de mortes ficou em 104. O índice variou -5% em relação a 14 dias atrás, chegando ao 11º dia de estabilidade.
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