Lorena Comparato descobre câncer de pele; quais são os sinais?
Lorena Comparato, atriz que estará na série "Rensga Hits!", passou por um procedimento cirúrgico na última segunda-feira (20) para remover um câncer de pele. Ela percebeu que um sinal de nascença em seu colo estava sangrando e procurou um médico, que fez o diagnóstico.
O câncer de pele representa 30% de todos os casos de câncer no Brasil. Segundo a assessoria de imprensa da atriz, ela teve um carcinoma basocelular, um dos tipos mais comuns de câncer de pele, causado pela exposição ao sol sem protetor solar.
Quais são os sintomas?
O sintoma que Comparato teve é o mais evidente. Em geral, o carcinoma basocelular se manifesta por meio de uma mancha avermelhada, brilhante, com uma crosta no meio que pode sangrar com facilidade.
As lesões podem parecer pintas comuns, manchas ou machucados, mas um exame clínico feito por um médico ou uma biópsia pode definir o diagnóstico. Algumas alterações podem ser um alerta para buscar um dermatologista:
- Manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
- Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas;
- Mudança na textura da pele ou dor.
Como identificar pintas e manchas suspeitas
Para facilitar o reconhecimento de lesões suspeitas, os dermatologistas criaram uma metodologia baseada nas letras do alfabeto:
- A de assimetria: quanto mais assimétrica for uma mancha ou pinta, maior o risco de ser um câncer;
- B de bordas: bordas irregulares também são sinais de perigo;
- C de cor: pintas com mais de uma cor e com tons pretos podem ser melanoma;
- D de diâmetro: lesões com mais de 5 milímetros merecem mais atenção;
- E de evolução: mudanças na cor, tamanho ou forma de uma lesão ou pinta devem ser investigadas.
Como é o diagnóstico e o tratamento do câncer de pele
Com o exame físico realizado com ajuda do dermatoscópio (aparelho com luz que aumenta a imagem) e análise do histórico do paciente, o dermatologista pode solicitar a remoção de uma amostra da lesão ou pinta ou sua remoção completa para biópsia, ou seja, análise de um patologista.
Isso pode ser feito com bisturi, lâmina ou cilindro cortante, com anestesia e, muitas vezes, no próprio consultório médico. Após a análise do tumor, outros exames podem ser solicitados para verificar se o câncer já se espalhou para os linfonodos ou gerou metástase, alcançando outro órgão ou tecido.
Com todos os dados em mãos, o médico faz o estadiamento do câncer: é utilizada uma combinação de letras (T de tumor, N de nódulos e M de metástase) e números que podem ir de 0 a 4, sendo que o último se refere ao câncer avançado. O tratamento varia de acordo com cada estágio: pode ser feita cirurgia, terapia fotodinâmica (PDT), radioterapia, quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo ou mais de uma técnica combinada com outra.
*Com informações de matérias publicadas nos dias 04/01/18, 18/09/18 e 12/05/2020.
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