Surto de piolho na escola das crianças? Veja 6 coisas para fazer já
Quem nunca passou pelo perrengue de uma infecção de piolhos na infância? Apesar de ser muito comum na idade escolar, é possível prevenir piolhos com cuidados simples.
Os piolhos se alimentam do nosso sangue mais ou menos 4 vezes ao dia. Eles possuem "garras" que os ajudam a se fixar no couro cabeludo. Vivem em média 40 dias e se multiplicam rapidamente.
Seus ovos são conhecidos como "lêndeas", que são aquelas bolinhas brancas facilmente identificáveis. Os piolhos as depositam no folículo piloso, que fica bem na raiz do cabelo. Elas grudam no fio e são difíceis de remover. Em apenas 10 dias, a lêndea sai do ovo e se torna um piolho adulto. Depois de 1 a 2 dias de nascida, uma fêmea já pode proliferar.
O principal sintoma causado pelos piolhos é a coceira. De tanto coçar, o couro cabeludo pode ficar cheio de pequenas feridas.
E por que piolhos são mais comuns na cabeça dos pequenos? A explicação é simples, é que a propagação se dá por meio de contato direto, sendo a aglomeração em escolas e creches a situação propícia para esses parasitas se proliferarem.
No entanto, o inseto também pode se alojar nos cabelos dos adultos e isso não é sinal de falta de banho ou higiene. Até porque o bichinho prefere se instalar nos cabelos limpos.
Como os piolhos se multiplicam muito rapidamente, prevenir uma infestação pode evitar muitos problemas. Veja algumas dicas para prevenir uma infestação de piolho:
1. Examine com frequência a cabeça de crianças
É importante estar sempre vigilante com relação a possíveis infestações de piolhos. Para isso, é recomendado examinar sempre a cabeça das crianças, principalmente após a chegada da escola.
2. Não compartilhe itens que tocam a cabeça
Não compartilhe itens que tocam a cabeça como pentes, toalhas, grampos, chapéus, capacetes e fones de ouvido. Apesar de ser um inseto, o piolho não tem a capacidade de voar, uma vez que não possui asas, e nem de pular, pois não possui pernas adaptadas para o salto, como é o caso da pulga.
A transmissão ocorre principalmente pelo compartilhamento de objetos de uso pessoal, como pentes e escovas, prendedores e lenços de cabelo, bonés, capacetes, travesseiros, entre outros.
3. Utilize pente com frequência
A utilização de um pente fino é muito importante para fazer corretamente o tratamento, já que pode ser utilizado para espalhar melhor o xampu, e também para eliminar piolhos e verificar se existe reinfestação.
4. Usar cabelos presos na escola
O mais recomendado é enviar as crianças para a escola com os cabelos presos, principalmente no caso das meninas que possuem cabelos longos.
5. Não guardar roupas contaminadas
Não guarde roupas que possivelmente estejam infestadas de piolhos, ou travesseiros e cobertores em armários.
6. Manter utensílios em água quente
O piolho é um parasita que pode ser transmitido através de escovas, pentes, chapéus, travesseiros ou lençóis, por isso é muito importante lavar estes objetos com frequência para evitar reinfestação ou mesmo a transmissão do parasita para outra pessoa.
Esses objetos devem ser frequentemente lavados, se possível em água com temperatura superior a 60ºC, ou selados num saco de plástico durante 15 dias, para asfixiar os piolhos.
Tratamento
Hoje, há tratamentos seguros e eficazes para acabar com piolhos, que têm se tornado mais resistentes aos tratamentos tradicionais. Em geral, é possível usar remédios como cremes ou loções com inseticidas piretroides, sabonetes criados para combater piolhos, uso de pente fino todos os dias e uma receita caseira com água e vinagre (misturados na mesma quantidade) para retirar os ovos.
Mas há alguns desafios envolvidos para evitar que eles acabem voltando logo depois, já que uma fêmea adulta pode gerar centenas de piolhos em um mês. Isso porque os piolhos podem aparecer em fases diferentes ao mesmo tempo: ovos e piolhos adultos.
Às vezes, é preciso adotar um tratamento diferente para cada uma dessas fases diferentes. Por exemplo, uma aplicação do remédio para matar os piolhos, pente fino para tirar os ovos e as lêndeas, e uma nova aplicação do remédio.
Mas médicos dermatologistas afirmam que cabe somente aos profissionais de saúde especializados definir qual é o tratamento correto para cada caso.
*Com informações das reportagens publicadas nos dias 29/01/2018 e 30/06/2022.
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