Sempre choro em situações estressantes; tem alguma terapia para controlar?
Sim, a terapia cognitivo-comportamental, chamada TCC, é recomendada pelos profissionais da saúde para trabalhar as emoções e desenvolver ajustes comportamentais.
Esse tipo de tratamento modifica nossos pensamentos negativos e algumas crenças que, muitas vezes, crescemos ouvindo, mas não concordamos. Eles fazem parte da formação da nossa identidade, mas também são responsáveis por diversas emoções que geram sofrimento.
A TCC ajuda a mudar a forma como você se sente em relação ao sofrimento e modificar suas atitudes. Assim, o sentimento estará de acordo com o que você deseja para sua vida.
Vale saber que o choro não deve ser encarado como sinônimo de fraqueza. Chorar nada mais é do que uma reação fisiológica diante de algum contexto inesperado. O estresse, que é uma reação emocional do organismo à sobrecarga de atividades e de contextos emocionais aos quais não estamos adaptados, também pode ser um gatilho.
Diante disso, é necessário observar o contexto em que o choro ocorre. Muitas vezes, é apenas uma reação emocional normal. A questão não é de controle, mas compreender essa emoção para lidar melhor com ela. E claro que a terapia pode contribuir bastante para encontrar essa resposta.
Enquanto você busca a ajuda de um especialista, no dia a dia também vale tomar algumas atitudes que podem ajudar nos momentos de estresse e choro. São elas:
- Responsabilize-se por suas escolhas, compreendendo qual a sua parcela de participação no que acontece;
- Avalie se consegue reduzir o que identifica como sobrecarga;
- Analise se você não está assumindo atribuições que são de outras pessoas. Isso é comum em quem tem personalidade controladora. Portanto, devolva o que não é seu ou delegue o que for possível;
- Tente identificar os contextos ou as atividades que o desorganizam para que possa planejar melhor suas reações;
- Respire e dê, fisicamente ou mentalmente, passos para trás e só depois responda à situação que lhe parece desafiadora ou desconfortável.
Fontes: Alecrides Marques Alencar, psicóloga do HU-Univasf (Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco), vinculado à Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); Carla Lima Simões, responsável técnica do serviço de psicologia do HGF (Hospital Geral de Fortaleza); Lala Fonseca, psicóloga clínica e terapeuta cognitiva-comportamental pelo ITC (Instituto de Terapia Cognitiva).
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