Foto de idosa que passava protetor no rosto, mas não no pescoço viraliza
A imagem do pescoço de uma mulher de 92 anos viralizou na internet nesta semana. A visível diferença entre a pele do rosto e do pescoço da idosa, que passou protetor solar apenas na face por mais de 40 anos, causa espanto.
Apesar do sucesso, a fotografia não é recente e faz parte de um artigo de outubro de 2021, publicado no periódico Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology.
Na breve legenda da foto, os autores dizem que o exame clínico da mulher "revela uma diferença marcante no dano solar entre a bochecha e o pescoço". O estudo avalia prevenções para o câncer de pele, que, segundo os pesquisadores, tem como indutor discreto e potente o envelhecimento.
Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o segredo da proteção contra a radiação está no uso diário de protetor solar desde a infância, inclusive em dias nublados e com luminosidade indireta, como a exposição ao sol através de um vidro ou janela, e na quantidade de aplicação do produto.
O FPS (fator de proteção solar) recomendado é acima de 30, além de utilizar boné e camisas com proteção UV (ultravioleta). Também é indicado evitar a exposição solar das 10h às 16h. Se possível, exercer atividades físicas ao ar livre no começo da manhã ou mais para o fim da tarde. Outro ponto fundamental é o autoexame: fique de olho para observar a presença de pintas ou manchas suspeitas. Se necessário, procure um dermatologista para obter auxílio.
Os sinais do câncer de pele
Para entender os sintomas da doença, é preciso dividi-la entre três tipos:
- Carcinoma basocelular
É o tipo mais prevalente entre os cânceres de pele a apresenta-se como nódulos (ou caroços) na pele, com aparência rugosa. Às vezes, as lesões podem se assemelhar a outras doenças, como eczema ou psoríase.
- Carcinoma espinocelular
Esse tipo de câncer aparece como feridas, úlceraas que não cicatrizam com o tempo, e podem apresentar sangramento. Tendem a aparecer nas áreas de maior exposição ao sol.
- Melanoma
É o menos comum, mas mais grave entre os três. A manifestação é uma pinta ou sinal acastanhado ou negro que muda de cor, formato ou de tamanho e pode causar sangramento. Para isso, a existe a regra do ABCED:
- A de assimetria: quanto mais assimétrica for uma mancha ou pinta, maior o risco de ser um câncer;
- B de bordas: bordas irregulares também são sinais de perigo;
- C de cor: pintas com mais de uma cor e com tons pretos podem ser melanoma;
- D de diâmetro: lesões com mais de 5 milímetros merecem mais atenção;
- E de evolução: mudanças na cor, tamanho ou forma de uma lesão ou pinta devem ser investigadas.
*Com informações de matéria publicada em 09/12/21
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