Ué, sumiu? Entenda por que o pênis encolhe quando está frio
Seja depois de um mergulho na piscina ou ao terminar um banho gelado, é comum ver o pênis encolhido. Mas você sabe por que isso acontece?
Uma das tarefas mais importantes do corpo humano é preservar calor e energia. Quando está frio, os vasos sanguíneos direcionam os esforços para manter o fluxo de sangue para onde estão nossos órgãos vitais, como coração e pulmões.
Com isso, há uma redução da circulação sanguínea nas extremidades, como os dedos da mão e dos pés e também do pênis.
Como o órgão é constituído de uma estrutura basicamente vascular, com a diminuição da temperatura, ele sofre vasoconstrição, assim como os outros vasos sanguíneos do corpo, o que contribui para o seu encolhimento.
Além disso, quando está frio os nossos músculos também se contraem para reter mais energia. A diferença é que, enquanto a maioria deles é sustentado por uma estrutura óssea que evita um grande encolhimento, o pênis não, e por ser elástica, a pele do órgão fica com uma aparência "enrugada".
Para ajudar, no frio os testículos também precisam ficar próximos ao corpo para se manterem aquecido. Para isso, um músculo chamado cremaster - que envolve toda a bolsa escrotal e a base do pênis - se contrai. Essa ação leva a uma diminuição do saco escrotal e também da base peniana.
Esse "encurtamento momentâneo", que pode ser de até 50% do tamanho e 30% da circunferência, acredite se quiser, têm seus benefícios. O encolhimento da bolsa escrotal deixa os testículos menos expostos, mantendo assim, os espermatozoides vivos em condições ideais de temperatura.
As coisas voltam ao normal assim que a temperatura aumenta. O corpo sai do estado de "economia de energia" e o sangue volta a fluir livremente.
Será que o pênis só encolhe no frio?
Para alguns homens, o pênis encolhe também quando tomam um susto. Isso acontece porque o nosso cérebro libera uma descarga de adrenalina na corrente sanguínea - um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais que tem a função de preparar o corpo para o perigo.
Essa descarga provoca uma elevação da pressão arterial, aumento do fluxo de sangue nos músculos e a aceleração dos batimentos cardíacos.
Além disso, a adrenalina estimula a contração dos vasos sanguíneos, que serve para melhorar a irrigação do sangue para cérebro e o coração. Se órgãos vitais ficam protegidos, as extremidades, como o pênis, sofrem com a diminuição da circulação de sangue.
Fonte: Alex Meller, chefe do Grupo de Endourologia e Litíase Urinária na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
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