Influencer mostra excesso de pele após perder 72 kg: por que isso acontece?
Após perder 72 kg, a influencer Amber Clemens, 31, compartilhou em seu perfil no Instagram um vídeo no qual expõe o excesso de pele, situação muito comum em quem já passou por um grande processo de emagrecimento. A pele pode ficar mais fina e envelhecida nesses casos porque, quando engordamos, o órgão sofre uma distensão causada pelo aumento do volume de tecido adiposo —que armazena gordura e fica sob a pele.
Já quando o excesso de gordura é eliminado, as fibras elásticas e colágenas que dão suporte à pele perdem sua capacidade de retração e, então, ela se torna flácida.
"Me senti insegura com a minha pele solta depois de perder 72 quilos. Mas essa também é a razão pela qual sempre estarei orgulhosa de mim e do meu corpo, independentemente de como me sinto na minha própria pele em determinados dias", disse Clemens, segundo informou o site Daily Mail.
Entenda a flacidez
Todo o corpo sofre com a flacidez, mas algumas áreas são mais suscetíveis, como braços, coxas, glúteos, abdômen e rosto. A flacidez pode ser tissular, quando o tecido cutâneo é afetado, ou muscular, quando o alvo é a musculatura subcutânea. Geralmente ambas aparecem associadas.
A dica para evitar o excesso de pele nos casos de emagrecimento é não perder muito peso de só uma vez e fazer massagens ou utilizar aparelhos que auxiliam na retração da pele.
Mas não é apenas o processo de perder peso que pode causar flacidez. Existe uma predisposição genética para a situação: alguns indivíduos têm fibras cólagenas e elásticas mais resistentes ao efeito dos anos e demoram para apresentar os primeiros sinais. Além disso, a partir dos 30 anos, é normal que a pele perca um pouco de sua elasticidade e de seu tônus —trata-se de um processo natural de envelhecimento das fibras.
Fatores externos, como exposição excessiva ao sol sem proteção, tabagismo, sedentarismo e alimentação inadequada, aceleram o processo.
Tem como se livrar do excesso de pele?
O primeiro passo é procurar um dermatologista para que ele indique o melhor tratamento. E tudo vai depender da quantidade de pele flácida. Se o excesso de derme for pouco, a tecnologia pode ser eficaz.
Alguns tratamentos com o uso de ultrassom macrofocado ou microfocado, e radiofrequências de vários tipos podem contribuir bastante para retomar a firmeza da pele, já que estimulam a maior produção de colágeno e elastina no organismo.
Agora, se a flacidez for muito grande, o ideal é, se puder, buscar a ajuda de um cirurgião plástico para realizar o procedimento de retirada do excesso de pele. Isto facilita uma melhora da qualidade da derme e da flacidez restante.
Também é importante saber que a flacidez não é tratada com cremes. Estes produtos apenas melhoram a qualidade, a textura e o aspecto da pele, principalmente se forem usados cremes à base de ácido glicólico, retinol, ou ácido hialurônico, mais o acréscimo de peptídeos e outros ativos que ajudam na hidratação e saúde da pele.
Treino de força ajuda?
Independentemente da quantidade de pele flácida, o combo atividade física e alimentação saudável contribui, e muito, para que a derme fique mais firme. Isso porque, quando a prática de exercícios físicos é regular, os músculos ganham tônus, ocorre o aumento da produção de colágeno, que é importante para a manutenção da elasticidade da pele, além da diminuição do percentual de gordura (se for combinado com uma dieta equilibrada), o que irá auxiliar no combate à flacidez.
Por isso, é ideal investir em treinos de força, como musculação, funcional ou cross training, pois auxiliam na manutenção e produção de massa magra. Em contrapartida, é necessário não dar prioridade aos exercícios cardiovasculares, como caminhada, corrida ou pedalada. A prática intensa de atividades como estas pode atrapalhar o ganho de músculos.
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*Com informações de reportagens publicadas em 07/11/2017 e 25/05/2021.
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