Quando dou muita risada, acabo fazendo xixi. Tem tratamento para isso?
Em primeiro lugar, é preciso buscar a ajuda de um urologista ou ginecologista, para que o profissional faça uma investigação e identifique a causa.
Geralmente, a situação pode estar relacionada à incontinência urinária por esforço, um problema na musculatura do assoalho pélvico, responsável pela sustentação da bexiga, do útero e do reto. Há um aumento da pressão abdominal, provocando a perda de urina.
Nesse caso, há vários tipos de tratamentos, que vão desde cirurgias minimamente invasivas, como o chamado sling, que dá o suporte para a uretra, à fisioterapia.
Quem tem esse tipo de incontinência não faz xixi apenas quando se dá risada, mas também em outros tipos de esforços, como espirro ou tosse, por exemplo. Inclusive, o problema é mais comum na mulher, em função da sua anatomia.
Isso porque, o corpo feminino possui a bacia mais ampla, a uretra mais curta e praticamente vertical, o que contribui para que a urina tenha uma vazão mais facilitada. Sem esquecer, claro, dos eventos ao longo da vida, como gestação, partos e menopausa, que também podem contribuir para o desenvolvimento da incontinência urinária.
Para tentar evitar que uma situação dessa aconteça, é necessário tomar algumas medidas preventivas, como:
- Ter um pré-natal e parto com boa assistência;
- Controlar o peso;
- Evitar a prática de exercícios de alto impacto.
Por outro lado, vale saber que perder urina durante uma sessão intensa de risadas é algo comum. Além disso, praticamente todo mundo vai ter uma experiência desse tipo, mesmo que não ocorra de fato a perda do xixi, mas sentir que chegou ao limite, sobretudo quando a bexiga está bem cheia ou se a pessoa está sob o efeito do álcool.
Nesse caso, as dicas para tentar não fazer xixi durante o riso é não ficar muito tempo com a bexiga cheia.
Fontes: Karin Jaeger Anzolch, urologista, mestre e doutora em ciências cirúrgicas pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e diretora de comunicação da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia); Leonardo Bezerra, médico uroginecologista, professor e preceptor na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, da UFC (Universidade Federal do Ceará), da rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); Marcos Flávio Rocha, chefe do serviço de urologia do HGF (Hospital Geral de Fortaleza).
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